Muita gente confunde seguro com Previdência. São coisas diferentes, mas podemos dizer que são produtos que se complementam.
O seguro cobre um risco. Enquanto o seguro de automóvel cobre o risco de você ter o carro roubado ou batido, o de vida cobre o risco de você falecer e deixar alguém desamparado financeiramente.
A Previdência Privada, por sua vez, é uma poupança de longo prazo. Uma estratégia de investimento. Fazer previdência é planejar financeiramente o futuro.
No entanto, imprevistos podem ocorrer no meio do caminho e, por vezes, tornar impossível a realização dos planos de um futuro financeiro tranquilo e seguro. Uma doença ou um acidente às vezes significam o fim da vida profissional. A incapacidade de produzir riqueza, de prover seu próprio sustento.
Para quem tem família, o risco é ainda maior!
Por isso, quando se pensa em previdência, deve-se pensar, também, em seguro!
Quem tem previdência, não pode deixar de agregar a seu plano, um seguro que pague uma renda por invalidez e, se tiver dependentes, uma pensão ou um pecúlio por morte.
A solução é seguir uma estratégia que vai combinar previdência e seguro.
Desde o início do Plano, a contribuição deve ser composta de duas parcelas: a contribuição previdenciária propriamente dita, e uma parcela para contratação das coberturas de invalidez e morte.
No início do Plano, a reserva previdenciária é ainda pequena. Então, a cobertura de risco deve ser maior. Com o tempo, e com o crescimento do patrimônio previdenciário, através das contribuições e do rendimento, a situação se inverte e diminui a necessidade de cobertura de risco.
Se a opção for contribuir sempre com um valor fixo, o valor total deve ser dividido. Uma parte para a poupança, outra para o seguro. Novamente, no início uma maior parte para as coberturas de risco. À medida que cresce a poupança previdenciária, menor será o valor da parcela destinada aos seguros.
O próprio INSS garante a seus segurados o pagamento da aposentadoria por invalidez e a pensão por morte a seus dependentes, mas em valores inferiores ao teto.
Resumindo, uma boa estratégia para aposentadoria deve combinar a contribuição para o INSS e uma complementação através da Previdência Privada – o ideal é um Plano de Previdência Cooperativo – aliada ao Capital Adicional de Risco. Isto garante atingir, com segurança, a renda desejada que permita a manutenção do padrão de vida na aposentadoria.