Me perguntam sempre qual previdência privada escolher.
Há dois tipos: a dos bancos- os chamados PGBLs e VGBLs- e a dos fundos de pensão.
A dos fundos de pensão é, indubitavelmente, mais segura, mais barata e mais rentável. Por uma razão muito simples: por lei, não podem ter finalidade lucrativa, diferente dos bancos, que abocanham boa parte da tua poupança previdenciária, pois têm finalidade lucrativa.
Antes não havia opção de fundos de pensão. Eram fechados só para empregados da mesma empresa, especialmente das grandes estatais e multinacionais.
Hoje, qualquer um que esteja filiado a um regime de previdência oficial, como o INSS, uma prefeitura ou estado, pode aderir e ter o privilégio de um fundo de pensão.
O melhor, já disse aqui, é o Fundo de Previdência Mais Futuro, do Paraná.
Agora, outra pergunta comum: é melhor aplicar no INSS ou numa previdência privada?
Resposta: nos dois. A previdência social do INSS é uma previdência básica. Todos temos que ter, até porque oferece auxílios que não existem na previdência privada, como auxílio-doença, enquanto está trabalhando, salário-maternidade e auxílio-reclusão.
Agora, falando em rentabilidade, o INSS só corrige pela inflação e um fundo de pensão repassa ao segurado toda a sua rentabilidade. Só para comparação, o Mais Futuro rendeu, nos últimos 16 anos, com todas as crises no mercado financeiro, inflação mais 5,5% ao ano. Isso significa 136% a mais que o INSS.
Por isso, gente inteligente tem previdência privada, mas em fundo de pensão.