Muita gente procura pais de santo, sortistas, astrólogos e profissionais da cabala para saber sobre o futuro e suas tendências. Especialmente nesta época do ano quando, cronologicamente, caminhamos para o fim de um ciclo e início de outro.
Não estou aqui para julgar ninguém. Cada um busca respostas à sua forma, mas acho que todos deveriam aprender a influenciar, a moldar, a mudar seu futuro através do planejamento pessoal.
Dificilmente dá errado. E conheço muita gente realizada e feliz por ter procurado respostas a duas simples perguntas: o que quero da vida e o que tenho que fazer para consegui-lo.
A estrada para o sucesso não é uma reta. Há curvas chamadas perdas, trevos chamados decisões erradas e quebra-molas chamados fracassos.
No caminho, deve-se olhar para trás, para se fortalecer observando os obstáculos superados, as lições aprendidas e o crescimento atingido.
O poeta inglês Samuel Coleridge dizia que a luz que a experiência nos dá é a de uma lanterna na popa, que ilumina apenas as ondas que deixamos para trás.
Acho que não é só isso. A experiência é também uma lanterna de proa, que ilumina para a frente, para aqueles que tiverem a capacidade de aprender com seu passado, principalmente com erros e fracassos. De nada valeriam esses se não nos ensinassem a navegar por mares menos revoltos.
Além disso, olhar também para a frente, tendo planos, estabelecendo metas e prosseguindo com firmeza e perseverança. Nunca ficar parado e levantar-se confiante e mais preparado quando tropeçar e cair.
Vocês não imaginam quanta gente está na onda sem saber para onde a maré os está levando.
Muitos me dizem que se arrependem de ter deixado seu futuro nas mãos do governo ou ao Deus dará. Dariam tudo por uma nova oportunidade de construir um futuro melhor.
Sabendo o que se quer da vida, especialmente do ponto de vista profissional, há três ingredientes indispensáveis para atingir nossos objetivos: disciplina de fazer a nossa parte, perseverança de não desistir no meio do caminho e paciência até chegar o momento do sucesso.
Pense nisso quando pensar em como será 2018.