As novas gerações têm os pés no chão!

Foto: Pixabay

Com a velocidade das mudanças tecnológicas e comportamentais, sociólogos criaram novos termos para definir as gerações que nasceram a partir dos anos 80.

A Geração Y compreende os nascidos entre 1980 e 1990. É a geração da liberdade e da inovação. Geração Z são os que nasceram entre 1990 e 2010. É a geração do “milênio” e está ligada intimamente à expansão exponencial da Internet e dos aparelhos tecnológicos.

Pois é, essas gerações, agora, estão chegando ao mercado de trabalho. São profissionais motivados mais por desafios, por inovação e por realização do que por dinheiro ou estabilidade. Têm mais coragem para correr atrás do que os empolga e não vieram para esta vida como coadjuvantes. Não hesitam em mudar de emprego e de empresa, se nela não houver mais novidades.

Na outra mão, têm dificuldade em aceitar críticas, esperam que todos atendam às suas demandas e não gostam de esperar.

Mas o mais importante é que esses jovens já perceberam que não podem contar com o governo para cuidar de seu futuro. Talvez por terem presenciado o que aconteceu com seus avós, que apostaram todas as suas fichas no amparo da Previdência Social.

Com a expectativa da Reforma da Previdência, a procura por previdência privada tem aumentado muito. A idade média dos que possuem plano de previdência, no Brasil, caiu de 50 para 38 anos nos últimos 5 anos. E as gerações mais novas, a Y e até a Z, na faixa dos 25 anos, já começam a contratar previdência.

Países desenvolvidos, como Itália, Nova Zelândia, Reino Unido, Chile e EUA, adotaram uma medida drástica para evitar o arrependimento lá na frente: a adesão automática a uma previdência privada de livre escolha para quem entra no mercado de trabalho.

Um jovem trabalhador é compulsoriamente incluído no plano, podendo, depois, dele sair se desejar. A inércia faz com que a maioria permaneça…e, no futuro agradeça pela indução.

Como sempre digo aqui, tempo é dinheiro. Quem começa a poupar antes vai pagar menos por duas razões: terá mais tempo para contribuir – logo a contribuição mensal poderá ser menor – e vai receber mais juros, pois terá o dinheiro investido por mais tempo.

É sensacional perceber que esses jovens, que aparentemente vivem em um mundo virtual, podem ter a cabeça na lua, mas têm os pés no chão!

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