Como poupar dinheiro pensando na aposentadoria?

Aprendendo a poupar

Muita gente quer aprender a guardar dinheiro, mas está endividada. Bem, isso já é um problema, e o primeiro passo é abrir espaço nas contas para fazer sobrar um dinheirinho todo mês.

Aqui, não tem outra saída: gastar menos, revendo supérfluos – diminuir o pacote de TV a cabo, comprar só o necessário no mercado, um minuto por ligação é o suficiente no celular, cortar jantares e baladas por um tempo, usar o carro só para o indispensável, diminuir um dia de diarista, o salão de beleza, parar de comprar roupa, apagar luzes de ambientes em que não estamos, farmácia não é supermercado e renegociar dívidas, alongando prazos.

Pode fazer falta, mas não para viver. Acreditem: podemos reduzir uns 15% do gasto mensal.

A Primeira dica é Pagar as dívidas: renegociá-las é uma coisa normal hoje em dia. Uma conversa sincera com o gerente do banco vai te trazer boas surpresas. Afinal, para o banco é melhor receber alguma coisa do que nenhuma. E tem duas formas de financiamento bastante baratas: o crédito consignado e o crédito hipotecário. Isso, some todas as dívidas depois de renegociadas e quite-as pegando dinheiro no banco e hipotecando tua casa. Os prazos são maiores – o que diminui o valor mensal -, mas o mais importante: os juros são menores.

Contas reequilibradas – o que pode levar de 6 meses a 1 ano-, é hora de planejar e mudar a postura.
Algumas dicas: compre à vista, mas se não tiver todo o dinheiro, nunca financie em mais de 3 vezes. É fácil controlar e a dívida vai embora logo.

Segunda dica: se pensa numa viagem nas férias, pague ela antes de embarcar. Assim, além da tristeza da volta, só as comprinhas para pagar e não a viagem inteira.

Terceira dica: espere promoções para trocar de carro, pesquise muito as taxas do financiamento e não mais que em 24 meses, que é o prazo ideal para a troca. Não desvaloriza tanto e é quando termina a garantia.
Por fim, sempre, poupe 10% do líquido. 10% do teu líquido hoje garantirão 100% do teu futuro.

O grande segredo do planejamento financeiro pessoal consiste em determinar o que é “necessário” e o que é “supérfluo”.

Supérfluo no dicionário quer dizer demais, desnecessário, demasiado, inútil por excesso.

Supérfluo é quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede a jarra inteira.

Vocês já pararam para pensar como compramos supérfluos? Ao invés de ter um bom tênis, o normal é ter 3, 4, de cores e marcas diferentes.

Roupa, então! Normalmente compramos coisas que sequer usamos e descartamos anos depois, para abrir espaço no armário.

Celular é outro exemplo: assim que sai uma novidade com outra funcionalidade, tratamos de trocar o anterior, em ótimo estado, só para ficar atualizado, na moda. Isso quando não temos dois.

A verdade é que o sonho de consumo de ontem é o pesadelo das dívidas hoje. Se comprássemos o essencial, estaríamos em muito melhor condição financeira no futuro.

E o desafio é repelir o supérfluo no presente com o fim de assegurar o necessário no futuro.

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