Nas crises, como a que estamos passando, é que se separa o amador do profissional, o empreendedor do conservador. No vocabulário comum, empreendedor está associado à criação de um negócio. Aquele que se compromete com um trabalho ou uma atividade significante. O termo surgiu na França nos séculos XVII e XVIII. Mais especificamente, veio para rotular indivíduos ousados que estimulavam o progresso econômico e social, buscando novas e melhores formas de fazer as coisas.
Minha definição é: aquele que sonha de olhos abertos. Muitas vezes os empreendedores causam ou exploram mudanças profundas, seja na tecnologia, na preferência dos consumidores ou nas normas sociais, e criam riqueza não só para si.
O elevado “senso de oportunidade‘ é uma característica inata, mas há outras, como:
-A fé inabalável na sua capacidade de sucesso
– Atitude
– Tolerância ao risco
– Sensibilidade sobre o comportamento humano
– Uma perspectiva diferente da realidade
– Uma dose elevada de trabalho, esforço e aplicação pessoal para a concretização de seus sonhos
Mas nem todos nascem com essa natureza empreendedora. Muitos estão se tornando empreendedores por necessidade, pela falta de oportunidades no mercado de trabalho. A queda da taxa de juros para quem investe dinheiro, também estimula, mais do que nunca, o investimento na produção e o empreendedorismo no Brasil.
Agora, faço um alerta! Empreendedor é autônomo. Não tem patrão. Também não tem 13º salário e FGTS. Ninguém paga seu INSS ou lhe oferece Previdência Privada. Portanto, se você é ou quer se tornar empreendedor, não esqueça de sempre guardar uma reserva financeira para o fim do ano e épocas em que suas receitas diminuem; e também para sua velhice. Pague o INSS para contar com os auxílios e benefícios de invalidez e pensão, sobre 3 salários mínimos, se possível. E procure um Plano Cooperativo de Previdência Privada, se quiser ter uma aposentadoria que te permita parar de trabalhar no futuro.