O Dia do Consumidor acontece nesta quarta-feira (15). Para quem está buscando economizar esta é a uma grande oportunidade, já que é quase uma “Black Friday” do primeiro semestre, que reúne diversas ofertas e descontos de grandes lojistas. E este é o momento em que você precisa ficar esperto para não cair em golpes, afinal, o que mais tem por aí são ofertas atrativas e muitas vezes com preços muito abaixo do valor real de mercado o que, por muitas vezes, faz muita gente virar presa fácil para os golpistas de plantão.
Até a própria Cláudia Silvano, diretora do Procon-PR que quase levou um “golpe” em um supermercado de Curitiba às vésperas da data comemorativa do comércio. O blog “Promoções e Reviews” separou dicas de como comprar com segurança na internet. Confira!
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Direito de arrependimento
Antes de seguir para as principais dicas, é preciso lembrar que o consumidor que compra pela internet tem o direito de arrependimento, ou seja, que permite devolver o produto caso o comprador não goste. Isso deve ocorrer a necessidade de apresentar quaisquer justificativa.
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o comprador tem o prazo de sete dias contados do recebimento para devolver o produto e reaver os valores pagos, que devem ser corrigidos monetariamente.
Antes de comprar, lembre-se de verificar se o link do site que você está se trata de um link oficial. Uma das dicas é sempre verificar se há um “cadeado” ao lado da URL. No Facebook também é comum ter páginas falsas com promoções atraentes. Verifique se a página tem o “selo azul” que garante que a página que você está acessando é oficial. Sempre desconfie de links no WhatsApp que parecem ser bom demais para ser verdade, a maioria direcionam para websites fraudulentos que podem roubar dados e senhas.
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Principais dicas para o Dia do Consumidor!
1. Desconfie das ofertas milagrosas
Apesar de concentrar descontos e promoções, o Dia do Consumidor, assim como a Black Friday, ainda deve ser sinônimo de desconfiança caso algo pareça muito fora da realidade. A recomendação é estar atento aos valores cobrados por cada tipo de produto ou serviço, comparando o preço em diferentes sites e plataformas e desconfiar caso uma oferta muito tentadora apareça na data. Falsas ofertas podem ser uma isca para o roubo de dados de consumidores e invasão de aparelhos eletrônicos. Afinal, um comprador que deseja fechar logo uma compra “imperdível” acaba não se atentando a verificações de segurança no processo.
2. Busques sites oficiais
Em datas comemorativas e que concentram grande volume de vendas, como é o caso do Dia Mundial do Consumidor, uma prática comum entre os cibercriminosos é criar páginas falsas com visual similar ao de sites oficiais do varejo, imitando os e-commerces mais tradicionais do mercado e também os aplicativos dessas marcas. Acessar esses sites e aplicativos e registrar dados pessoais e bancários pode abrir brechas para fraudes. Por isso, é importante observar se o site é confiável e seguro. Um passo para isso é verificar se a grafia das marcas está correta ou, ainda, se há um cadeado na barra de navegação, o que indica segurança.
3. Instale bloqueadores
Os bloqueadores, como antivírus e soluções de inteligência artificial, servem de alerta sempre que algo suspeito é identificado. Eles são capazes de detectar links maliciosos que podem levar a golpes em redes sociais, e-mails e também pelo WhatsApp.
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4. Atenção especial aos bancos
Os aplicativos bancários também se tornaram alvo de ataques.Confira alguns golpes comuns dentro dos aplicativos e também comunicações que induzem o consumidor a cair em golpes.
Entre eles está o suposto desbloqueio ou bloqueio do cartão do banco, pedidos falsos de atualização de senha, falsas ofertas. Sendo assim, a recomendação é estar atento a comunicações oficiais e ficar alerta a mensagens suspeitas, entrando em contato direto com o banco, se for necessário.
5. Não compartilhe links
Na dúvida, evite clicar e compartilhar links que vêm de fontes desconhecidas. A prática é comum, especialmente quando tem relação com promoções e descontos. Compartilhar de forma indevida pode levar outras pessoas a caírem no mesmo golpe.
E o PIX?
O sistema de pagamentos eletrônicos do Banco Central, o PIX, vem acumulando reclamações em pouco mais de um ano de implementação.
A cada ano que passa os golpes digitais são adaptados à realidade do mercado consumidor brasileiro. No último ano, o PIX, novo sistema de pagamentos do Banco Central, passou a operar e, consequentemente, também reuniu um grande número de reclamações e inseguranças.
Tanto o consumidor como o lojista precisam estar atentos, não só nas compras pelo e-commerce, mas também no comércio físico para que não caia no golpe do PIX. Segundo uma pesquisa da PSafe, existem atualmente mais de mil contas falsas em redes sociais, como Twitter, Facebook, TikTok e Instagram, sendo usadas para aplicar golpes financeiros ligados ao pagamento por PIX.
Um golpe comum, explica Simoni, consiste no pedido de transferências devido a falhas em instituições financeiras e prometendo um depósito em dobro. “Eles postam vídeos e mensagens nas redes sociais dizendo que há supostas falhas em instituições financeiras e alegando que, caso a pessoa transfira uma quantia aos criminosos, ela será devolvida em dobro. Mas isso não existe, é golpe”, alerta.
