Esses dias ouvimos a seguinte frase: “quando vocês virarem pai e mãe”. Fiquei pensando, cá com meus botões… COMO ASSIM QUANDO VIRARMOS PAI ou MÃE?

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Nós reformamos a casa, construímos um banheiro extra que já devia ter sido feito há anos, tomamos vitaminas, mudamos hábitos alimentares, incluímos exercícios físicos na rotina, vamos religiosamente a consultas, fazemos exames e adaptamos toda nossa vida.

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A vovó do Bernardo ajudou a gente a reformar o bercinho da família e ajudou a pintar o quartinho, enquanto o vovô plantou um pé de limão novo, comprou dezenas de brinquedos e tá querendo até se aposentar pra curtir os netos.

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E a mamãe, então nem se fala, NEM SE FALA (pensem no vídeo da Panificadora Alfa. Se não conhecem, procurem essa pérola haha). É lindo, é apaixonante ver a mamãe vivendo o bebê 24 horas por dia. Todo o trabalho que ela já fez pra te esperar, meu filho, é coisa de bater palmas de pé. É incrível como ela já deixou tudo pronto e planejado, enquanto passava por todas as etapas física e psicologicamente desafiadoras da gravidez.

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Eu tenho me esforçado pra fazer a minha parte (a parte que me cabe como “espectador”) e tornar todos os dias da minha esposa e do meu filho os melhores possíveis. Não posso tomar pra mim muito mais do que isso.

Não é porque o piá tá na barriga da mamãe ainda, que vamos ficar esperando as coisas acontecerem. Ele não tem que nascer para sermos pai, mãe, vô e vó (tios, tias e tudo mais).

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É mais do que minha obrigação zelar por essa gestação e fazer o que estiver ao meu alcance pra que tudo corra da melhor forma possível, mesmo que o máximo que eu possa fazer seja literalmente um “arroz com ovo” à meia noite pra matar um desejo, estar presente nas consultas ou apenas dar a mão pra ela quando ela for se levantar da cama.

Eu sou Eduardo Luiz Klisiewicz, marido da Beatriz e pai do Bernardo.

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