Uma garota de bem morreu com um tiro na cabeça. Estava com os pais, no carro de um amigo, retornando de uma atividade profissional. Estamos falando da youtuber Isabelly Cristine Santos. Que, apesar de muito jovem, já desbravava os meios digitais. De todas as versões possíveis pro ocorrido, apenas uma pode se sustentar, por enquanto, como fato incontestável: aquela arma de fogo não deveria estar ali.

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Este é mais um fato a se confrontar com aqueles que, insanamente, ainda são contra as políticas de desarmamento. Defender que armas podem circular em ambientes civis, nas mãos de pessoas não preparadas, é compactuar com esse tipo de tragédia.

A morte da jovem parnanguara, no litoral paranaense, foi precedida de um inexplicável entrevero de trânsito. Um diz que foi fechado, o outro fala que o carro chegou num movimento ameaçador. Versões, versões…

Agora vamos lá. O que uma arma de fogo tem a ver com esta cena? Nada! Se nenhum dos atores do episódio estivesse portando revólver ou pistola, não haveria família alguma chorando neste momento.

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Poderia ter ocorrido discussão, xingamento. Empurra daqui, puxa dali. E só! O que já seria lastimável. Mas todos teriam seguido para as suas casas, com mais ou menos raiva do “oponente”.

Reação

O autor dos disparos disse que atirou porque ficou com medo. “Simplesmente atirei pra cima, eu não mirei em algum lugar. Simplesmente foi para preservar a minha família. A preocupação foi essa. Jamais eu quis acertar alguém, jamais”, disse. Achou que se tratava de um assalto.

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Atirou pra cima, não mirou em ninguém. Mas atirou. E o tiro, infelizmente, acertou em cheio a cabeça de uma menina de 14 anos. Nada que se fale agora tem poder de mudar isso.

Dramas como esse evidenciam a necessidade clara e objetiva de tirar armas de circulação. Das mãos de quem não tem perícia e preparo psicológico. Especialmente bandidos. Mas sem esquecer de civis, que se acham falsamente mais protegidos por portarem uma “garrucha” na cintura.