Segurança pública é, há muito tempo, e nunca deixará de ser, uma das principais preocupações dos cidadãos de bem. Perde pra saúde, certamente, mas são demandas coligadas e com prioridade justificada. Afinal, o que vale mais do que a vida? O receio de perdê-la, ou ver o risco rondar um ente querido, afeta profundamente as pessoas.

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Por isso o poder público não pode deixar de lado esses temas. O que um dia já foi imprescindível, hoje é premente. Nossa primeira página de sexta-feira coloca luz sobre o medo que assola a população de Fazenda Rio Grande, cidade colada com a nossa capital. Por lá, enquanto a bandidagem avança, guardas municipais já aprovados em concurso aguardam ser chamados pela prefeitura. Ou seja: querem trabalhar, há trabalho a ser feito, mas, segundo o prefeito, não há grana nos cofres municipais pra efetivar a contratação desses servidores. E, por enquanto, o que foi promessa de campanha segue no papel. Mas como? Não é uma urgência da sociedade local?

Em escala muito maior, é o que está acontecendo no Espírito Santo há vários dias e mais recentemente no Rio de Janeiro. Enquanto as forças policiais protestam, cruzam os braços e abandonam seus postos, a malandragem generalizada toma conta. Roubos e mortes tomam lugar da paz. Enquanto policiais e políticos discutem reajuste salarial, o povão paga o pato. Com a vida, infelizmente, em alguns casos. São mais de 120 mortos em uma semana de protestos em solo capixaba.

No Rio, os familiares de PMs é que arregaçaram as mangas. Com cartazes e faixas pedindo dignidade, melhores condições de trabalho e… salário – há casos de seis meses de atraso em parte dos vencimentos -, esposas, filhos, mães e pais bloquearam os portões de vários batalhões. O que fazer? Se isso é prioridade, como destacamos lá na primeira linha, nada pode ser usado como desculpa. Nada! Ficar contanto mortos não é nada legal.

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