Edição de 1.º de julho de O Estado: “Uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizada no último dia 22 pelo governador do Estado, Roberto Requião, no Supremo Tribunal Federal (STF), está preocupando cerca de 35 mil professores que concluíram o Programa de Capacitação para Docentes da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali), de Dois Vizinhos. Isso porque a Adin questiona a lei estadual que garante a emissão dos diplomas do programa por meio das universidades estaduais”.
Edição de 4 de agosto de O Estado: “O imbróglio envolvendo os 35 mil professores que concluíram o Programa de Capacitação para Docentes da Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu persiste. A professora Amelia Margarete dos Santos, que fez graduação e pós-graduação à distância pela instituição, é uma das profissionais que reclamam. Ela diz que, por não conseguir o diploma da Vizivali, está tendo prejuízo na remuneração”.
Mais de um mês depois, os professores que fizeram os cursos continuam sem saber se tudo que fizeram valerá a pena. Há movimentação política para acelerar a definição do caso, e permitir que quem concluiu o programa de capacitação terá condições de adotá-lo em seu currículo, permitindo uma melhora salarial. Mas não há qualquer previsão para o desfecho deste caso.
É uma situação completamente inusitada, pois coloca o governador do Estado em choque com o Conselho Estadual de Educação (CEE), o órgão que permitiu à Vizivali realizar os cursos à distância. Até onde se imagina, os principais responsáveis pela educação no Paraná – se não estiverem na Secretaria de Estado da Educação – estão no CEE. E se estes deram o aval à faculdade de Dois Vizinhos, podemos crer que houve estudo do caso.
Mas, de uma hora para outra, a situação degringolou, o governador foi ao Supremo Tribunal Federal e quase 35 mil docentes estão parados, sem saber o que será de suas horas de estudo e do sonho de uma melhor capacitação. Eles estão preocupados com toda a razão. E espera-se que a classe política e as autoridades também estejam.
