Uma nova onda está pegando nos supermercados. Começou nos bairros, em redes menores. Agora a moda pegou também nas grandes redes, atacadistas e varejistas, que colocam uma lista generosa de produtos a R$ 1,00, ou até menos. É a guerra dos centavos, pro bem do consumidor. E isso é ótimo. Chama-se livre mercado.
Vedetes desse tipo de promoção, os produtos próximos da data de vencimento não são mais os únicos chamarizes. Tampouco se encontra as coisas baratinhas escondidas em locais específicos. A quantidade e variedade de itens é bem maior. Cada nova iniciativa de uma rede desperta a concorrência. Tornou-se estratégico.
Sexta-feira, por exemplo, a rede Muffato vendia mercadorias com preços entre R$ 0,49 e R$ 0,98. O mote era baixar do R$ 1,00 e não estacionar no já batido R$ 0,99.
A rede Carrefour também entrou nessa, em promoção que vale até o próximo dia 30. Cerveja, doces, biscoitos e material de limpeza a um pila. Nas prateleiras promocionais marcas como Yoki, Oral-B, Dr. Oetker e Bauducco. Pra pagar menos é preciso fazer parte do programa de fidelidade Meu Carrefour.
Há vários outros exemplos espalhados por Curitiba. O importante é destacar, e festejar, que tudo isso está acontecendo porque clientes gostaram e empresas entenderam. E estão investindo, sendo criativas e movimentando o mercado. Com liberdade!
Uma economia livre, apenas com as regulações estritamente necessárias, com mínima intervenção do estado, é o único caminho para o desenvolvimento econômico sustentável de uma nação. Inadmissível falar de tabelamentos, guerras fiscais e qualquer legislação que mire regular preços. O que aconteceu recentemente com os combustíveis, no afã de acalmar a ira dos caminhoneiros, foi um péssimo exemplo neste sentido.
Urnas
Estamos a poucos dias das eleições. É muito importante, na hora do voto, lembrar disso. Qual o plano do seu candidato pra reaquecer e tornar saudável a economia brasileira? É muito fácil se cativar com o discurso frágil do candidato a presidente Ciro Gomes, do PDT, que prometeu tirar os nomes de todos os brasileiros do SPC. Ou acreditar no compromisso adotado pelo candidato Cabo Daciolo (Patriota), de fazer o Brasil ser a maior economia do mundo durante seu governo, o que seria impossível.
Meça a língua deles. E seja, também, defensor de uma economia livre e saudável.