Lula esta, definitivamente, fora das eleições. Demorou até demais. Ele mesmo sabia, desde o inicio, que não cumpria com todos os aspectos legais necessários para concorrer ao cargo máximo da politica brasileira. O seu partido, o dos Trabalhadores, também sabe disso, mas vai insistir no caos até as últimas consequências. O povo que se vire pra compreender tudo o que está acontecendo.
No longo julgamento da última sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral analisou a situação de Luiz Inácio sob duas condições: a inelegibilidade direta, sob a égide da Lei da Ficha Limpa, e o direito de se manter candidato a partir da confusa recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU.
À exceção do ministro Edson Fachin, todos os demais julgadores adotaram análise clara e direta da Lei da Ficha Limpa, que impede cidadãos com condenação transitada em julgado, ou confirmada por órgão colegiado, de serem candidatos. Fachin até abraçou esta visão, mas divergiu em relação à recomendação da Organização das Nações Unidas.
O ministro, que tem o Paraná como lar principal, foi singular ao votar pelo direito de Lula se manter candidato, por ser “um direito atribuído à pessoa humana previsto na Constituição e resguardado por tratados internacionais dos quais o Brasil e partícipe”.
Interpretação atropelada pelos demais presentes na sala de julgamento, que não admitiram, em seus votos, que a esta recomendação fosse dada importância maior a ponto de ferir a soberania nacional.
A ministra Rosa Weber, presidente do TSE, ressaltou que a comissão da ONU que motivava a discussão nem estava listada entre as mais importantes da organização. Além disso, o Brasil não seguiu todo o trâmite legal interno pra que indicações daquela comissão tivessem validade por aqui.
Campanha
Por mais que, liderado por Gleisi Hoffmann e sua trupe, o PT siga insistindo em “defender o direito de Lula” ser candidato, ele vai continuar preso e longe das urnas. Este papo está encerrado.
É bom que todos se esforcem pra que isso fique claro, pois muitas versões atravessadas ainda vão surgir. Fernando Haddad deve ter a hombridade de assumir imediatamente a candidatura petista, com ônus e bônus.
E agora, com tudo às claras, que vença o melhor.