A obesidade, que é considerada uma epidemia mundial, já afeta quase 300 milhões de pessoas no mundo, segundo estimativa da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Nos dias atuais, onde o grau de exigência das empresas aumentou consideravelmente, estes dados passam a ser ainda mais alarmantes. A obesidade pode causar também distúrbios da respiração, aumentar a incidência de dores de cabeça, alterações na qualidade do sono, distúrbios digestivos, comprometendo ainda de forma considerável a auto-estima. É considerado um importante fator de risco, para doenças, como infarto do miocárdio, hipertensão arterial (pressão alta), acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes mellitus, entre outras.
As facilidades e a agitação do mundo contemporâneo trouxeram ainda o sedentarismo. Como consequência, na maioria das vezes, a maior oferta de alimentos calóricos, que passaram a ser extremamente prejudiciais à saúde. É possível diagnosticar o nível de sobrepeso, calculando o índice de massa corporal (IMC), que é a divisão do peso, em quilos, pela altura em metros, ao quadrado (kg/m2). A obesidade por ser desenvolvida por diversos fatores, seja ela influenciada por herança genética, fatores ambientais ou psicológicos, afetando pessoas de todos os níveis sociais, sexo e idade.
O tratamento recomendado para controlar a obesidade, a partir de um diagnóstico causal é, na maioria das vezes, substituir alimentos calóricos por produtos naturais e saudáveis, como verduras, legumes e frutas. Isto quando não estamos diante de doenças associadas. Trocar a quantidade pela qualidade dos alimentos também ajuda, assim como manter hábitos salutares, como usufruir uma boa noite sono, restringir o fumo, beber com moderação, além de naturalmente incorporar à sua rotina atividades físicas. Os exercícios físicos, também contribuem e os mais indicados, são os aeróbios (natação, caminhada, corrida, andar de bicicleta), somados aos que promovem relaxamento, como yoga.
Hoje em dia, é comum ver empresas se aliando às consultorias especializadas, no desenvolvimento de programas para combater a obesidade e cuidar da qualidade de vida desses profissionais. Os programas de qualidade de vida são bons exemplos. Em geral, eles têm o intuito de incentivar atitudes, como prática de exercícios regularmente, realizar pequenas pausas no trabalho, evitar a chamada “mania” da perfeição, ter um hobby ou um passatempo, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e de café, deixar de fumar, melhorar os hábitos alimentares, sociabilizar-se, conviver e divertir-se e não deixar de gozar alguns dias de férias.
Apesar disso, nenhum tratamento deve ser feito sem a orientação de um profissional habilitado ou por equipes multidisciplinares compostas por médicos, nutricionistas e psicólogos, entre outros, que podem avaliar os melhores caminhos para ajudar a superar os obstáculos que o obeso poderá encontrar pela frente.