Amantes de filmes de guerra, o texto a seguir foi feito pra vocês. Hoje, em Curitiba, estreia 1917, longa que se passa no período da Primeira Guerra Mundial e que vem se destacando nas premiações cinematográficas. Mas será que é realmente um excelente filme? Sim, e explico o porquê.
Primeiro que o longa de Sam Mendes – mesmo diretor do premiado Beleza Americana (1999) e dos dois últimos filmes da sequência 007: Operação Skyfall (2012) e Contra Spectre (2015) – se baseia em uma história desconhecida, sobre uma missão de dois soldados britânicos no momento mais crítico da época. Na trama, eles precisam atravessar o campo inimigo para levar a mensagem de cessar fogo.
Segundo pela incrível forma de filmar. 1917 é inteiramente filmado em falso plano-sequência, ou seja, as cenas não sofrem cortes com jogo de câmeras, são feitas em uma única tomada, mas só que de maneira falsa. E, mesmo usando o recurso de forma fake, Sam Mendes entrega uma das melhores direções do ano. Digno de ganhar um Oscar por isso.
Outro ponto vai para o roteiro. Simples e emocionante. A agilidade dos estreantes escritores Krysty Wilson-Cairns e também de Sam Mendes trazem dinamismo, com momentos de grande tensão ao espectador.
Sobre o elenco? Nem se fala. A dupla de soldados formados pelos atores George MacKay e Dean-Charles Chapman é sutilmente profunda, com atuações de grande impacto. Colin Firth, Andrew Scott e a participação de Benedct Cumberbatch fecham o casting de peso.
Espetacular. 1917 é um filme para assistir no cinema, de preferência em uma sala IMAX ou XD. E, é o meu favorito para ganhar o Oscar de melhor filme de 2020.
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐ 1/2
Pra quem gosta: drama/guerra
Pra assistir: amigos, crush, família e sozinho
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