Na última quinta (23) estreou nas salas de cinemas de Curitiba o filme coreano “A Vilã” (Ak-Nyeo). Ok, alguns leitores já querem parar a leitura por aqui pensando que esse filme deve ser monótono, certo? Pelo contrário, é cheio de ação e sangue dentro de uma boa história. Enfim, mas por que você deve ver o novo filme de Byeong-gil Jeong?
Vamos primeiramente entender do que se trata o filme? O longa conta a história de uma mulher que foi treinada para ser uma verdadeira assassina. Com uma missão na Coreia do Sul, Joong-sang (Ok-bin Kim) tem uma nova identidade. A trama é recheada de vingança e segredos.
Com quase 10 minutos de pura ação, a primeira cena já começa lembrando muito “Medal of Honor” (como assim? Já te explico). O diretor trabalha com a câmera projetando a visão da protagonista ao lutar com muitos criminosos (e “bota” criminosos, são mais de 60!), por isso a referência ao jogo de videogame que fez sucesso na década 2000. As cenas de lutas com o romance deram um equilíbrio ao longa de quase duas horas. Ponto pra direção. Também se destacam a fotografia, efeitos especiais e maquiagem. Não é a toa que participou da Sessão da Meia-Noite de Cannes 2017.
Ok, agora vamos entender o título da matéria. “A Vilã” é muito semelhante com o filme “Nikita – Criada para Matar” (1990). O longa francês conta a história de uma mulher condenada por matar um policial. Porém, a personagem recebe uma nova chance para não ser executada. Sua missão é trocar de identidade e trabalhar como agente secreta controlada pelo governo. Daí, entendeu o título da matéria agora?
Se você curte “Kill Bill” (2003) e viu esse ano “Atômica” (2017), então você precisa urgentemente ver “A Vilã”. Tem muito sangue? Tem! Tem vingança? Tem! Tem mulher dona da “baça toda”, mandando pra quebrar? Tem!
Se você está procurando por um bom filme de ação, “A Vilã” é uma boa pedida.
Avaliação: ⭐⭐⭐1/2
Pra quem gosta: Ação e Filme oriental
Pra assistir: com a galera
Filmes/séries semelhantes: Atômica, Kill Bill, Nikita – Criada para Matar e Oldboy.