A moda do momento no cinema é transformar as grandes animações em versões live-action. O “boom” começou na década de 90, com os sucessos Scooby-Doo, Os Flinstones e 101 Dálmatas. Aqui no Brasil, O Menino Maluquinho, história de Ziraldo, lançado em 1995, marcou a estreia do cinema brasileiro neste tipo de adaptação. Nos últimos, a Disney veio com força total nesta forma de adaptação e promete lançar para os próximos meses Alladin, Mulan e A Dama e o Vagabundo.
Depois de centenas de gibis, série para televisão e quatro longas-metragens em animação, agora é a vez da trupe mais divertida de Maurício de Sousa ganhar uma versão live-action.
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Em Turma da Mônica – Laços, o público irá acompanhar a aventura de Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali em busca de encontrar o cachorro Floquinho que foi raptado pelo homem do saco. Veja o trailer:
Divertido, emocionante e nostálgico. O longa é uma extrovertida viagem feito para agradar a família toda. A dinâmica entre os atores-mirins e o elenco de apoio composto por atores Paulo Vilhena, Monica Iozzi e Ravel Cabral, são formidáveis.
Daniel Rezende, cineasta que dirigiu também Bingo: O Rei das Manhãs e a série O Mecanismo, consegue trazer o lúdico presente nas tradicionais histórias em quadrinhos de Maurício de Sousa. A estética, fotografia e a trilha sonora são os grandes destaques do filme.
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O roteiro assinado pelo próprio criador e com ajuda de Thiago Dottori, conhecido pelo seu trabalho de autor na série global Pais de Primeira, trouxe uma história ágil. A sua ambientação atemporal conectada a simplicidade, a inocência e como ser criança é semelhante independente de qual geração. Imagina, a Turma da Mônica foi criada há mais quase 50 anos e mesmo com novas histórias em quadrinhos lançados divertem crianças dos dias de hoje.
E engana-se quem pensa que o filme não discute os problemas atuais. A trama é reflexiva e objetiva o poder da amizade, do altruísmo e sobre empatia.
Assim como O Menino Maluquinho, Turma da Mônica – Laços realmente é uma das melhores live-action do cinema e mostra que o cinema brasileiro faz história neste tipo de adaptação com o pé direito.
Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Pra quem gosta: aventura
Pra assistir: com a família
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