“TAU” é um suspense sobre a relação do ser humano com a máquina

Foto: Divulgação

Os amantes das histórias de ficção científica ganharam mais um filme do gênero na Netflix. Depois do ótimo “Aniquilação”, na última sexta-feira, a plataforma de vídeos via streaming estreou “TAU”, longa de estreia de Federico D’Alessandro, com a produção de David S. Goyer (Batman vs. Superman – A Origem da Justiça) e com o elenco formado por Ed Skrein (Deadpool), o premiado Gary Oldman (O Destino de uma Nação) e Maika Monroe (Corrente do Mal).

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“TAU” conta a história de uma menina que é sequestrada e colocada em uma casa com inteligência artificial. Feita como cobaia para aprimorar o sistema, a jovem faz de tudo para escapar do cativeiro altamente tecnológico, veja o trailer:

O longa é um suspense sobre a relação de uma jovem com a tecnologia, onde o convívio dos dois acaba gerando um elo afetivo e de amizade, confrontando a racionalidade e partindo para o lado sentimental da máquina. “TAU” também é sobre a inversão de papel.

A história não é criativa. “TAU” é o “HAL 9000” de “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968), porém o suspense não chega aos pés de Kubrick. Gary Oldman empresta a voz para o robô, e sua interpretação é igualável com a de Scarlett Johanson em “Ela” (2014), às vezes dá vontade de abraça-lo.

O filme se destaca nos efeitos visuais, sonoros e esteticamente. Mas Noga Landau entrega um roteiro fraco, superficial e sem novidades. Se a ideia era homenagear obras de ficção cientifica como “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “Ex-Machina: Instinto Selvagem” e “Blade Runner”, infelizmente não foi desta vez.

Avaliação:  ⭐⭐ 1/5
Pra quem gosta: ficção científica.
Pra assistir: amigos ou sozinho.
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