Na véspera do feriado da Proclamação da República, na próxima terça-feira (14), a Netflix lança “DNA do Crime”, sua nova série original, que teve filmagens feitas em Foz do Iguaçu, cidade da região oeste do Paraná, e também em Ciudade del Este, no Paraguai. Inspirada em crimes reais, a série policial retrata a realidade do crime na fronteira entre Brasil e Paraguai, buscando provar se o DNA realmente resolve um assalto.
“A série mostra outro lado do crime no Brasil, um crime de fronteira que é muito pouco explorado em histórias audiovisuais de ficção. Usamos um assalto transnacional, que se passa no Paraguai, como nossa referência e inspiração para o início da série, que vai se desenrolando na disputa de duas forças antagônicas, altamente sofisticadas, em um tabuleiro sul-americano com desdobramentos em outros crimes organizados”, conta Heitor Dhalia, criador e diretor-geral da série.
Sinopse
Após um assalto de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora de valores em Ciudad del Este, no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu, no Brasil, empreendem uma investigação inédita. Seguindo a trilha das amostras de DNA coletadas, descobrem um fio que conecta o roubo no país vizinho com outros crimes recentes e desvendam um plano ainda maior envolvendo criminosos dos dois países. A análise de um único caso transforma-se na maior investigação contra roubos a patrimônio da história do Brasil, em uma série de ficção inspirada em crimes reais que nunca antes foram contados.
Com elenco de peso e mega produção, “DNA do Crime” é estrelada por Maeve Jinkings, Thomas Aquino, ambos da série Globoplay “Os Outros”, e Rômulo Braga (Rota 66: A Polícia que Mata). A direção é do curitibano Ulisses Sant’Anna. Confira a seguir algumas curiosidades sobre a série.
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Mudança de cidade
O cineasta Ulisses Sant’Anna e sua assistente chegaram a mudar de Curitiba para Foz do Iguaçu, ficando seis meses na cidade para trabalhar na pré-produção da série.
Cenários reais
As filmagens foram feitas na Ponte da Amizade, Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), Pátio de Veículos da Policia Federal e na delegacia da Polícia Federal.
Manifestações políticas
A produção chegou a fechar uma rodovia estadual no Paraná por quatro dias para as filmagens, em novembro do ano passado. Sant’Anna conta que na época das gravações havia manifestações políticas, e que sua equipe checava de madrugada se havia bloqueio no local e, caso tivesse, encontrassem uma rota alternativa. “Havia um grupo de 400 pessoas para levar ao set de filmagens. Com uma equipe desse tamanho, nada podia dar errado”, conta Sant’Anna.
Bloqueio em avenida
Uma das principais avenidas da cidade paranaense também foi fechada para a filmagem. A equipe chegou a bloquear 16 quadras. Com isso, contaram com 32 seguranças.
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E série policial tem muita cena de ação com tiroteio, não é mesmo? Para uma das cenas, a produção chegou a alugar um posto localizado na cidade São Miguel do Iguaçu (PR), que faz fronteira com a Argentina.
Brasil x Paraguai
Na Ponte da Amizade, a série contou com a gravação de uma sequência com um ator vestido de policial. “Há uma relação binacional (Brasil-Paraguai) que já é tensa. E a Ponte de Amizade é um labirinto burocrático: existem umas seis competências em um perímetro de dois quilômetros”, explica Ulisses.
“Por exemplo, a parte terrestre, onde se caminha, é competência da Polícia Federal. Na pista, onde os carros transitam, é da Polícia Rodoviária Federal. Embaixo dela, é competência da Polícia Marinha. A área coberta da ponte é da Receita Federal. A gente teve uma colaboração extraordinária das forças de segurança de fronteira”, comenta o diretor.
E aí, curtiu? “DNA do Crime” conta com oito episódios de aproximadamente 60 minutos cada. A primeira temporada chega completa já na terça-feira (14).