Muitos se impressionaram com o primeiro filme da trilogia, “Rua do Medo: 1994”, que chegou à Netflix na primeira sexta-feira do mês de julho (2). O Blog Não é Spoiler já destacou alguns pontos interessantes da primeira trama na semana passada, elogiando ainda a homenagem aos clássicos do horror dos anos 90. E parece mesmo que fazer referência aos antigos filmes do gênero estará presente nas sequências da trilogia, fato que podemos comprovar em “Rua do Medo: 1978”, o segundo filme da franquia.
VEJA TAMBÉM: Netflix promete chocar com novo filme de terror
Para quem pegou o bonde já andando, “Rua do Medo” é uma franquia da Netflix baseada nas obras literárias de R.L. Stine. Dividida em três partes, os filmes chegam ao serviço de streaming sempre nas sextas-feiras do mês de julho.
Férias assustadoras
“Rua do Medo: 1978” se passa em um acampamento, onde jovens estão hospedados durante as famosas férias de verão. E o que era para ser um período de diversão, acaba dominado por uma terrível onda de assassinatos.
Divertidamente arrepiante. A segunda parte tenta explicar o mistério do primeiro filme e aprofunda ainda mais em qual é a origem da maldição que assola os moradores de Shadyside.
O longa conta com o retorno dos atores de “Rua do Medo: 1994”: Benjamin Flores Jr. e Kiana Madeira; e a entrada de Sadie Elizabeth Sink (série “Stranger Things”), Ryan Simpkins (“A Casa Caiu – Um Cassino na Vizinhança”), Dylan Gage (série “Stranger Things”) e Micheal Provost (série “Insatiable”). Leigh Janiak segue na direção.
VEJA TAMBÉM: Netflix vai lançar uma produção brasileira por mês, confira!
Um caso raro, o segundo filme supera o primeiro. A trama é mais concessiva, tem bons momentos de sustos e reviravoltas plausíveis. Para alguns, os trinta primeiros minutos de filmes podem ser cansativos, mas o longa engrena depois, com ótimas cenas de horror, com muito sangue e cenas sensuais, típicas de um filme de terror do final dos anos 70 e começo dos anos 80.
Assim como o primeiro filme, “Rua do Medo: 1978” volta a referenciar as obras de grande sucesso do passado. No segundo filme vemos uma bela homenagem aos filmes serial killer e personagem possuído por uma força maligna, como “Sexta-Feira 13” (1980), “Horror em Amytiville” (1979) e “Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio” (1981).
A cineasta Janiak potencializa sua direção melhorando a franquia. A edição, os efeitos especiais e atuação dos jovens atores também merecem créditos. Aliás, a atriz Elizabeth Sink já pode ser considerada queridinha da Netflix, revelando conquistar seu fã-clube com sua atuação eficiente.
No geral, “Rua do Medo: 1978 – Parte 2” vai além da expectativa, principalmente para quem suspeitou que a franquia fosse mais do mesmo, levando em conta a análise do primeiro filme. Um elogio arriscado, até porque, novas expectativas foram criadas para a parte final, “Rua do Medo: 1666”, que chega nesta sexta-feira (16).
Avaliação: ***1/2
Pra quem curte: Terror
Pra ver com: Amigos ou Crush
Filmes e séries semelhantes: Halloween, A Hora do Pesadelo e O Massacre da Serra Elétrica.
Web stories
Confira curiosidades e informações extras sobre séries e filmes nos web stories do Não é Spoiler