Crítica

Operação Overlord é a volta do terror trash no cinema

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Operação Overlord. Foto: Divulgação

De fato a Segunda Guerra Mundial ainda tem muita história para contar. As mais polêmicas são segredos de Estado; outras atrocidades são guardas em respeitos as vítimas, ainda mais quando se trata sobre aquelas pessoas que tiveram familiares torturados pelo governo nazista.

Da sala de aula para as telonas, quem aqui nunca viu um filme sobre as tragédias causadas nos países europeus entre 1939-45? “A Queda! As Últimas Horas de Hitler” (2005), “Bastardos Inglórios” (2009), “A Lista de Schindler” (1993) e “Dunkirk” (2017) são ótimos exemplos.

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Claro que o cinema já foi além e criou algumas histórias conspiratórias. Mas uma coisa é certa. Os experimentos que ocorreram contra judeus, ciganos e homossexuais “em nome da ciência” trouxeram vários relatos bizarros e chocantes.

Operação Overlord” é um dos filmes que retrata mais ou menos isso de forma pictórica. O longa que estreia nesta quinta (8) mostra uma tropa de paraquedistas americanos que vão a uma cidade francesa a fim de acabar com o domínio nazista na região, porém acabam descobrindo um experimento monstruoso.

Do mesmo produtor de “Missão: Impossível – Efeito Fallout” (2018), “Star Wars: O Despertar da Força” (2016) e a série “Westworld”, J.J. Abrams, “Operação Overlord” ainda conta com o roteiro de Billy Ray (Jogos Vorazes) e Mark L. Smith (O Regresso). O elenco é formado por Pilou Asbæk (Game of Thrones) Jacob Anderson (Game of Thrones), Jovan Adepo (Mãe!) e a estreante Mathilde Ollivier. A direção é do tão pouco conhecido Julius Avery, que inclusive trabalha na nova adaptação de Flash Gordon.

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Boyce, interpretado por Jovan Adepo, é o típico protagonista pueril que chega a ser chato em alguns momentos do filme. Já Dr. Wafner, papel de Pilou Asbæk, é um ótimo vilão. A mocinha da trama, Chloe, personagem de Mathilde Ollivier, é a representação do feminismo da época. Inteligente, guerreira e destemida.

O longa se destaca pelo sonoro ótimas tensões no público, peca nos efeitos visuais em algumas partes da trama. O roteiro deixa um pouco a desejar. O filme de Avery é uma mistura de “War of the Dead” (2011) com “O Exército das Trevas” (2013). Não é criativo.

Mesmo assim, quem é fã de filmes sobre Segunda Guerra Mundial em um universo trash e gore. “Operação Overlord” é a boa da vez.

Avaliação: ⭐⭐⭐
Pra quem gosta: terror
Pra assistir: com amigos
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