Chega aos cinemas de Curitiba, nesta quinta-feira (27), “O Chamado 4: Samara Ressurge”. Isso mesmo, o filme de terror da fita de videocassete em que aparece a menina com o cabelo no rosto e saindo do poço. Mas ao contrário do que você está imaginando, o quarto filme não faz parte da franquia hollywoodiana, e sim da versão japonesa “Ringu”.
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Como o próprio nome diz, no novo longa, Samara ressurge depois de muito tempo. Uma jovem estudante tenta investigar as estranhas mortes repentinas que estão acontecendo em todo o país, depois que essas pessoas supostamente assistiram a um vídeo amaldiçoado. Diferente dos outros filmes, desta vez, a morte não acontece em sete dias, mas em apenas 24 horas.
Com uma sinopse instigante e trailer suspeito, “O Chamado 4: Samara Ressurge” deve atrair os admiradores da franquia ao cinema e decepcionar a maioria, se não, todo mundo. Isso porque a história em si não se sustenta e há furos e maus desfechos, que são os principais pontos que tornam o novo longa maçante.
A transformação da Samara, o novo visual e a adaptação da maldição são amadoras. E as atuações exageradas, que beiram mais a comédia do que são assustadoras. Se a era pra ser um filme terrir – mistura entre os gêneros terror e comédia –, então Kimura Hisashi, o diretor do filme, conseguiu. No entanto, eu tenho certeza que essa não era à intenção.
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Mesmo assim, como tento achar um lado bom de qualquer filme que assisto, considero que “O Chamado 4: Samara Ressurge” acerta em dois aspectos: associar a maldição como um vírus que evolui com o tempo e no conteúdo do vídeo, que também merece destaque.
Avaliação: ⭐⭐
Pra quem curte: terror
Pra ver com: amigos
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