O polêmico filme de terror do Ursinho Pooh estreou nesta quinta-feira (10) nos cinemas de Curitiba. E engana-se quem pensou que a nova produção da Disney seja “fofinha”. O conto infantil de A.A. Milne entrou em domínio público e, com isso, a obra perdeu a exclusividade que era da empresa do Mickey. Criativamente (ou não, vamos entender ao longo deste texto), o cineasta Rhys Frake-Waterfield decidiu transformar a história do querido ursinho em um longa de serial killer, nascendo, então, “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”.
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A trama é a seguinte: Christopher Robin abandona seus amigos para ir faculdade, e Pooh e Leitão acabam se transformando em animais sanguinários para sobreviver. Em busca de nova presa para se alimentar, a dupla se encontra com o antigo amigo.
Filme de baixo orçamento, a versão macabra de Pooh é um slasher que lambuza em cenas extremamente violentas e com atuações absurdamente duvidosas. Típico de filmes do gênero. A caracterização do ursinho e seu amigo Leitão também não ajudam. Beira o ridículo.
O diretor Waterfield, que também assina o roteiro, cria personagens rasos, sem grandes relevâncias e esquecidos. A trama apresenta diálogos simplórios, com desfechos fracos e previsíveis. A única genialidade de Waterfield é conseguir ser pioneiro em transformar a história do Ursinho Pooh em um filme de terror.
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Se sua intenção é contar para a galera em uma mesa de bar que já viu o filme no cinema e rir da situação depois, essa é a sua única chance.
Avaliação: ⭐1/2
Pra quem curte: Terror
Pra ver com: Amigos
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