Filme sobre Lady Di, “Spencer” é depressivamente brilhante

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Cena do filme "Spencer". Foto: Divulgação

Os anos 90 foi, sem dúvida, uma década marcada pelo falecimento de diversas celebridades. Cazuza, Freddie Mercury, Kurt Cobain, Ayrton Senna, a atriz Daniella Perez e a trupe do Mamonas Assassinas foram alguns astros que tiveram mortes trágicas. Outra celebridade a fazer parte da infeliz lista foi Diana Frances Spencer, mais conhecida como Lady Di, a princesa de Gales que se casou com o príncipe Charles.

Em um relacionamento marcado por traições, conflitos entre outros membros da família e rodeado por diversos boatos em jornais, revistas e programas especializados em fofocas do mundo dos artistas, a vida da princesa acabou em um acidente de carro em Paris, em agosto de 1997.

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A história de Diana já rendeu diversas biografias, documentários, séries – como a produção da Netflix “The Crown”, e, agora, chega aos cinemas de Curitiba o filme de ficção “Spencer”. Onde tem a atriz da saga Crepúsculo, Kristen Stewart, dando a vida à Lady Di. A direção é de Pablo Larraín, mesmo diretor de Jackie – filme sobre a ex-primeira-dama e esposa de John Kennedy, Jacqueline Kennedy.

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Cena do filme “Spencer”. Foto: Divulgação

Profundamente depressivo, “Spencer” tenta explorar nas cenas o sentimento de vazio que Diana sentia ao viver com os membros reais britânicos. Larraín utiliza a lentidão, a fotografia com cores frias, os discursos introspectivos e as memórias em flashback para representar todo sentimento vivido pela mulher do príncipe Charles. Aliás, o cineasta busca as mesmas inspirações com as quais teve em seu longa cinebiográfico anterior já mencionado, o “Jackie”.

Stewart mostra mais uma vez que não é apenas uma atriz de filme blockbuster e para adolescente, amadurece e traz as telonas uma princesa Diana confundível, onde o espectador, por vários momentos, acaba acreditando que é a própria Lady Di está em sua frente na tela encenando.

“Spencer” é o tipo de filme que vai dividir o público. Mas deixo aqui minha defesa, tudo o que está presente no longa, seja a monotonia ou diálogos arrastados, por exemplo, tudo isso é intencional e terá meu respeito.

Avaliação: ⭐⭐⭐⭐
Pra quem curte: Drama, biografia
Pra assistir com: Crush ou Sozinho
Filmes e séries semelhantes: “Downton Abbey”, “Eu, Tonya” e “A Voz Suprema do Blues”

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