Se tem um gênero de filme que é amado pela maioria das pessoas é o de super-heróis. A fórmula que une efeitos especiais, cenas de batalhas, lutas e muita ação é capaz de fisgar a atenção do público em geral. Não é a toa que nos últimos tempos houve o aumento destas produções, acarretando em sucessos de bilheteria e faturamento.
De Marvel a DC, há outros produtores que estão embarcando na onda e criando os seus próprios heróis. A Netflix já conta com alguns, uns não tão bons, como é o caso de The Last Days of American Crime. Lançado em junho, o longa é um verdadeiro fiasco tanto pelos críticos, como para o público.
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Mesmo assim, o serviço de streaming aposta em uma nova produção: The Old Guard. Estrelado por Charlize Theron, a protagonista de Atômica, o novo filme que chegou à plataforma na última sexta-feira (10) mostra um grupo de soldados que possuem poder da imortalidade e que lutam há séculos em defesa do mundo mortal.
Instigante e com ótimas cenas de ação, o longa dirigido por Gina Prince-Bythewood impressiona pelo excelente trabalho de uma cineasta em um gênero ainda dominado pelos homens. O roteiro de Greg Rucka, conhecido por escrever filmes e séries de super-heróis, como Batwoman e Stumptown, e do iniciante Leandro Fernandez, trazem um apoio plausível para a direção de Gina.
A protagonista Charlize Theron, como sempre, entrega-se de corpo e alma e interpreta uma heroína bem humana. Porém, sua personagem se assemelha bastante com a de Atômica, principalmente nas cenas de lutas.
O elenco de apoio ajuda a destacar Theron, além de também revelar o trabalho de Kiki Layne, a atriz que ficou conhecida por interpretar a personagem principal de Se a rua Beale Falasse. Neste longa, Layne embarca mais uma vez em no universo da ficção-científica e dos super-heróis. Seu primeiro filme do gênero foi A Rebelião.
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Ainda sobre o roteiro, mesmo com ótimas cenas de ação, The Old Guard não entrega nada de tão espetacular na construção do enredo, porém, consegue criar uma boa trama, digna de continuação, podendo virar uma franquia, com uma legião de fãs da super-heroína. Digamos que o filme é uma mistura de Os Mercenários – sem a masculinidade exagerada, com Deadpool – mas sem a comédia escrachada.
Enfim, desta vez, a Netflix acertou em cheio e entrega um bom filme de ação, de super-herói e de ficção-científica. Um prato cheio para a turminha geek, que estava esperando por um bom programa para o fim de semana.
Avaliação: ⭐⭐⭐1/2
Pra quem curte: ação, super-herói, ficção-científica
Pra assistir com: amigos, sozinho, com crush, família
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