“Nem toda história de amor acaba em morte” deve marcar a história do cinema brasileiro. O longa conta com atuação de sete atores e 30 figurantes surdos, entre eles, a protagonista interpretada por Gabriela Grigolom, além de equipe técnica formada por negros e pessoas trans.

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O longa foi gravado em Curitiba e tem direção e roteiro de Bruno Costa, mesmo diretor de “Mirador”. A produção é de Gil Baroni e Andréa Tomeleri (Beija Flor Filmes), diretor e produtora, respectivamente, do filme “Alice Júnior”.

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Costa revela que a vontade de formar uma equipe plural veio logo na concepção da ideia. “O filme nasceu, em grande parte, da vontade de retratar personagens que vivem à margem das convenções sociais. A escolha do elenco principal foi guiada muito por esse sentimento”, diz o cineasta.

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“Chiris Gomes e Octávio Camargo são artistas reconhecidos, que desenvolvem em sua residência (Casa 603), um trabalho de longa data em teatro e música. E Gabriela Grigolom, é atriz, poeta, slammer e militante do feminismo surdo. A escolha da equipe não foi diferente, eu, juntamente com Gil Baroni e Andréa Tomeleri, acreditamos no cinema como força transformadora e de inclusão. Não tenho conhecimento de outro set tão plural como tivemos e espero sinceramente que isso venha a se tornar uma prática comum no cinema brasileiro”, revelou Bruno.

Cena do filme “Nem toda história de amor termina em morte”. Foto: Divulgação/Beija Flor Filmes

Previsto para chegar aos cinemas no ano que vem, “Nem toda história de amor acaba em morte” é uma ficção com humor irônico, que busca quebrar os estereótipos da teledramaturgia brasileira sobre pessoas com deficiência e relações homoafetivas.

Sinopse

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Lola (Gabriela Grigolom), uma jovem negra surda, que enquanto luta para manter ativa sua companhia de teatro e cuidar da filha Maya (Sophia Grigolom), se vê em meio ao fim do casamento de sua paixão Sol (Chiris Gomes) com Miguel (Octávio Camargo).

Após se apaixonar por Sol, Lola passa a frequentar a casa que o ex-casal ainda divide mesmo após a separação. Neste inusitado triângulo, eles terão que aprender a conviver e superar o orgulho individual, em prol de uma convivência e comunicação harmônicas.