O mês está quase acabando, mas nunca é tarde para falar sobre câncer de mama, tema da campanha Outubro Rosa, que nasceu nos Estados Unidos na década de 1990 e que desde então, anualmente conscientiza as pessoas sobre a importância de prevenir e obter diagnóstico precoce para doença.
E você sabia que além dos humanos, os animais também podem desenvolver este tipo de câncer? Infelizmente, pets como cães e gatos também sofrem com o câncer de mama, sendo o principal tipo de tumor entre as cadelas e o terceiro mais frequente nas gatas.
“A doença é tão presente em cães e gatos quanto nos humanos”, explica a médica veterinária parceira da Pet Model Brasil Carolina Rodriguez. E segundo ela, o câncer de mama não surge apenas em cadelas. Mesmo que as fêmeas sejam as principais atingidas, os cachorros machos também podem ter a doença.
Prevenção
Mais frequente em cães com idade entre 7 a 12 anos e de raças puras – já que a miscigenação nos cães sem raça definida diminui a chance de desenvolver a doença – o melhor meio para evitar o câncer de mama nos pets é a castração, que diminui os hormônios sexuais capazes que estimular o surgimento de tumores nas mamas.
“A castração pode reduzir o risco de desenvolver câncer para até 0,5%. E castrar é um ato de amor! Além de diminuir o grande número de animais abandonados”, afirma a veterinária Carolina, que ainda contraindica o uso de anticoncepcionais para os animais, considerados “bombas de hormônios”.
Sintomas de alerta
Os animais, quando estão com alguma doença, ficam acima de tudo quietos. Por isso, fique de olho nos seguintes sintomas: caroços, inchaços na mama e ao redor, desconforto abdominal, cheiro forte e desagradável nas secreções, perda de apetite, vômito e febre. E caso você sinta um caroço ou qualquer alteração nas mamas do seu pet ao fazer um carinho na barriguinha, procure imediatamente seu veterinário de confiança.
Tratamento
Normalmente, o tratamento para o câncer de mama é a remoção cirúrgica da mama afetada ou de toda a cadeia de mamas, como prevenção ou consequência de metástases. Posteriormente à cirurgia, de acordo com o tipo de câncer, pode ser necessário realizar quimioterapia e ou radioterapia. “Com o avanço da oncologia veterinária, hoje a chance de cura é muito alta, principalmente se for diagnosticado em estágio inicial”, diz a veterinária.
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