Durante as minhas férias, em viagem aos Estados Unidos, aproveitei entender como o pessoal que vive lá se relaciona com seus animais de estimação e também, para conhecer alguns lugares legais, onde os pets e seus tutores se divertem, entre eles, os espaços em parques destinados aos cães, os “dog parks”, como mostramos na semana passada. Estes espaços existem em grandes cidades como Los Angeles e Nova York e costumam atrair muitos frequentadores, especialmente nos dias mais ensolarados. E dá para dizer que os locais são bem democráticos, lá encontramos pessoas das mais variadas classes sociais com seus cachorros.

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Outra diferença dos EUA para o Brasil é a maior aceitação dos animais em locais públicos, como também acontece na Europa. Lá é mais fácil ver cães em supermercados, lojas e outros comércios. Têm “passe livre” os animais de companhia e principalmente os de trabalho, como os cães-guia, que têm o direito de circular com seus tutores assegurado por lei (também é assim com cães-guia no Brasil!).

E nas duas semanas que passei na terra do Tio Sam, visitando três estados, além do visível amor que os americanos têm por seus pets, o que mais me chamou a atenção foi não ver um único cachorro abandonado pelas ruas das cidades onde estive. Até os animais das pessoas sem-teto e que pedem dinheiro nas ruas, vivem ao lado de seus tutores, com uma coleira e plaquinha de identificação. Situação muito diferente da encontrada aqui no Brasil, onde infelizmente, muitas pessoas não têm a menor consciência da responsabilidade que é manter com amor, segurança e respeito, um animal de estimação que pode viver por décadas.

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No caso dos EUA, além da questão cultural, acredito que as severas punições impostas pelas leis de cada estado desestimulem as pessoas a abandonar ou cometer algum crime de maus tratos contra um animal. Exemplo que poderíamos copiar por aqui. Não seria ótimo? Afinal, não existem “cachorros de rua”, o que vemos em Curitiba e outras cidades são gerações de animais negligenciados por seus “donos”. Animais que sofrem, sentem frio, fome e dor e que podem até atacar outras pessoas quando acuados. E você, não concorda com penas mais duras para quem não cuida direito do seu pet?

Agenda de eventos e feiras de adoção

Sexta 29

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Gnocchi solidário em prol dos cães da ONG Tomba Latas, na Piola Curitiba, Alameda Dom Pedro II, 105 – Batel, a partir das 19h.

Sábado 30

Campanha de adoção responsável de cães e gatos do grupo Adote Com Consciência. No VetSan, Av. São José, 713 Cristo Rei, das 10h às 16h.

Campanha de adoção de cães do Grupo Tomba Latas, no Valentyna Pet Store, Rua Ulisses Vieira, 448  Vila Izabel, das 10h às 16h.

Encontro de adoção de cães e gatos em parceria com a ONG Amigo Animal. No HiperZoo, Rua Desembargador Westphalen, 3.448, das 10h às 17h.

Evento de adoção de cães dos grupos Salva Bicho e Ajude Focinhos Curitiba, na Praça Santa Filomena, Rua Augusto Stresser – Hugo Lange, das 10h às 16h.

Evento de adoção no Fofuras Petshop, Rua Marechal Hermes, 678 – Centro Cívico.  Sábado, das 13h às 18h. Aos domingos, das 14h às 18h.

Feira de adoção responsável de filhotes da EsalPet Petshop, Rua Professor Sebastião Paraná, 125 – Vila Izabel, aos sábado, das 10h às 16h.

Feira de adoção de cães da Casa do Produtor, Rua Engenheiros Rebouças, 1814 – Rebouças, sábados e domingos, das 10h às 16h.

Domingo 1

Evento de adoção de cães adultos e filhotes da Associação Vida Animal (Avan). No Parque Barigui, no estacionamento do Restaurante Maggiore, das 10h às 17h30.

Campanha

O pessoal do S.O.S Patinha de Colombo precisa de ajuda. Após os resgate recente de vários cães vítimas de maus tratos, eles pedem doação de ração, antipulga, vermífugo, medicações e principalmente, de qualquer quantia em dinheiro, para quitar algumas castrações e hospedagem pendentes. Para ajudar entre em contato: www.facebook.com/sospatinhascolombo/ ou anapauladoro@hotmail.com    

Quer contar uma história com seu pet, sugerir um tema ou publicar a foto de um animal disponível para adoção? Escreva para gente: animal@tribunadoparana.com.br