Dificuldade para urinar, fazer xixi aos poucos ou ter uma urina com cor ou cheiro diferentes do normal. Se seu cãozinho tem um destes sintomas é bem provável que ele sofra com uma infecção urinária. Isso mesmo, assim como os humanos, os cachorros também são afetados por problemas no sistema urinário. Por isso, veterinários alertam que ao menor sinal de dor ou desconforto, o ideal é bichinho para ser avaliado, até porque, os sintomas deste tipo de infecção costumam demorar a aparecer.
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“É importante ficar atento ao comportamento do animal, pois quanto mais rapidamente for tratada a doença, menores as chances de haver complicações como, por exemplo, infecção renal”, alerta o médico veterinário e Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada para Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo.
De acordo com Alexandre, além da dificuldade para “esvaziar a bexiga” e da urina mais amarela, turva ou com sangue, outros sinais de que algo não vai bem com o pet são febre, falta de apetite e desânimo.
Embora o problema possa ocorrer em qualquer cão, este tipo de infecção é mais comum nas cadelas. Em cães de idade avançada ou em portadores de doenças como diabetes melito e inflamação da próstata, também aumentam os riscos de desenvolvimento da doença. Se não tratada, a infecção urinária pode levar à formação de cálculos na bexiga, o que dificulta a recuperação do animal.
Prevenção e tratamento
Para evitar a infecção urinária em cães, as recomendações do especialista são estimular seu amigão a beber bastante água, manter a higiene adequada do animal com banhos regulares, evitar que o cão seja sedentário e controlar a sua dieta, conforme a orientação do médico veterinário.
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Já o tratamento da infecção é feito com antibióticos. “Consulte o seu médico veterinário sobre as opções de produtos disponíveis mais adequadas para a infecção. Hoje há opções como o antibacteriano injetável, que substitui 14 dias de comprimidos, usado para o tratamento de infecções de pele e urinária em cães e gatos, além de infecções de gengivas e tecidos periodontais de cães”, afirma Alexandre, que ainda lembra que o tratamento deve ser feito corretamente, para que as bactérias não resistam e sigam prejudicando a saúde do animal.
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