Se você tem cachorro ou convive de perto com um pet, sabe que encontrar fios ou tufos de pelos dos animais nos cantos da casa ou do jardim, é algo bem comum. E não tem jeito, sendo animais de pelos longos ou curtos, os fios caem mesmo. Mas afinal, quando a queda passa a ser motivo de preocupação? E o que pode provocar mudanças na pelagem de cães e gatos? Quem esclarece estas e outras dúvidas é a médica veterinária da clínica SPet, parceira da Cobasi, Juliana Didiano.
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De acordo com a veterinária, a queda de pelos nos animais é tida como fisiológica, durante as trocas de estações do ano, principalmente no outono e na primavera. “Nestas épocas o animal troca a pelagem para se preparar para a próxima estação do ano. Já cães de pelo curto e felinos apresentam queda de pelo ao longo de todo ano, ou seja, para nascer um pelo novo precisa o pelo antigo cair”, explica Juliana.
Fora as condições normais, algumas doenças e alergias ainda podem levar à queda de pelo, entre elas: infecções de pele, doenças imunomediadas – como pênfigos e lúpus – e doenças parasitárias provocadas pela presença de pulgas, carrapatos, sarnas e micoses.
“Estes parasitas levam o animal a se coçar de forma acima do normal, acarretando uma queda de pelo acentuada. Já nas infecções de pele as bactérias da própria pele colonizam o folículo do pelo, levando este a cair”, diz a veterinária.
Além das doenças, o período pós-gestação e de aleitamento materno nas fêmeas, o pós-cirúrgico e a desnutrição ainda prejudicam a pelagem dos pets. Isto é ainda mais evidente em animais abandonados ou que não recebem os cuidados adequados, ficando com fios opacos, finos ou com muita queda.
Depois da tosa, pets de algumas raças ainda podem apresentar uma queda patológica, necessitando de tratamentos para que os fios voltem a crescer. “Por isso recomendamos que todo tutor se informe sobre a raça e a possibilidade ou não, de ser feita a tosa”, indica.
Pelos lindos e saudáveis
Para evitar a queda e ter um animal com pelos saudáveis, os cuidados indicados pelos veterinários incluem escovação diária – no caso dos animais de pelo longo -, banhos frequentes, uso de produtos específicos para os pets, prevenção de pulgas e parasitas e o mais importante, uma alimentação de boa qualidade
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“É de extrema importância oferecer ao pet um alimento de excelente qualidade. Isso certamente irá refletir no pelo e na pele do animal. Recomendamos, sempre que possível, alimentos super premium. Com uma ração de qualidade, temos a certeza de estar oferecendo uma nutrição balanceada para o paciente, de acordo com cada fase de vida em que ele encontra”, finaliza Juliana.
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