Seis coisas que todas as mães deveriam deixar pra trás em 2025

Imagem gerada por IA / ChatGPT

Dos mesmos criadores de “o cuspe pra cima que voltou na minha cara”, vem aí mais um episódio de “Filosofias de chuveiro“.

Eu não sei você, mas já anotei meus objetivos para 2025. E sim, exercícios 3x por semana e me alimentar melhor seguem firmes e fortes na minha listinha desde que ela começou a ser escrita. Admito que a lista de 2024 transbordou e me deixou com pendências, mas quem nunca, né?

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Ainda assim, estou satisfeita. Ter dois bebês com apenas um ano e quatro meses de diferença não foi fácil, mas consegui ler oito e meio dos dez livros que queria nesses últimos cinco meses de 2024. Tá longe de ser perfeito, mas considerando que mantive as crianças alimentadas, quase sempre limpas e vivinhas, vou dar isso como um desafio cumprido.

O que levar para 2025?

Uma das coisas mais valiosas que aprendi em 2024 foi ser gentil comigo mesma. Isso, aliás, é algo que você também deveria praticar no próximo ano. Todas as vezes que for olhar para suas conquistas ou falhas, imagine que está falando com sua melhor amiga. Trate-se com o mesmo amor e compreensão que você daria a ela.

O dilema de ser mãe: entre o deixar “ir” e o querer ficar

Duvido que você falaria com alguém que ama do mesmo jeito que, às vezes, fala com você mesma. Use as palavras mais gentis e amorosas consigo.

Outra dica: busque a companhia de outras mães. Nada é mais acolhedor do que alguém que entende seus desafios sem julgamentos. A maternidade é cheia de sentimentos confusos, noites difíceis e dias ainda mais complicados, mas tem sua beleza. Quem melhor para entender como algo tão exaustivo pode nos fazer tão felizes? Outra mãe entende.

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Agora, o que deixar em 2024 e nunca mais carregar:

  1. “Nasce uma mãe, nasce uma culpa”

    Essa frase é um peso desnecessário. Deixe-a pra trás, e se cruzar com ela na rua, troque de calçada! Se você conseguir se livrar da culpa por coisas que, no fundo, sabe que não são sua responsabilidade, volte aqui e me ensine como fazer!
  2. A barriga da influencer.

    Sim, Virginia ou qualquer outra que você acompanha. Dias depois de ter o terceiro filho, ela postou uma foto sem uma estria ou gordurinha para contar história. Não dá pra competir com edição, ângulos e genética abençoada. Pare de se comparar. Na vida real, todo mundo perde a paciência, todo mundo já substituiu uma refeição por mamá, e todo mundo já teve dias ruins. Seja mais paciente consigo mesma.
  3. Os palpites alheios.

    Eles vão existir, ponto. Tem um fenômeno que transforma todo mundo em especialista no seu filho. Gente próxima, desconhecidos na rua, e principalmente aqueles que não têm filhos, mas têm todas as respostas. Já que não dá pra eliminar os palpiteiros do mundo, aprenda a lidar com eles. Ignore, retruque ou sorria e acene. Só não permita que isso afete sua experiência como mãe ou sua saúde mental.
  4. A busca pela perfeição.

    Tem dias em que você segue a cartilha da mãe perfeita e dá tudo certo. Mas são raros. Na maioria das vezes, a gente faz o que dá. E tá tudo bem. Se num dia você só conseguiu fazer o mínimo, considere isso o máximo.
  5. Se deixar sempre por último.

    Sim, é difícil, eu sei. Mas é um exercício diário que precisamos praticar. Nada vai bem se você não estiver bem. Não dá pra ser uma boa mãe, esposa ou amiga sem cuidar de você primeiro. A máscara de oxigênio é sempre em você primeiro.
  6. Não aceitar ou procurar ajuda.

    Sim, eu sei que nem todo mundo tem a sorte de ter uma rede de apoio maravilhosa mas fato é que toda mãe precisa de ajuda, que seja um colo pro bebê enquanto toma banho ou pra comer com calma. Em alguns casos a rede de apoio pode ser difícil ou até inexistente mas você precisa aprender a aceitar a ajuda que você tem ao invés de querer fazer tudo o tempo todo. Tá tudo bem o filho da gente ser cuidado por outras pessoas pra que a gente possa cuidar também de outras coisas. Aprenda a aceitar e a buscar ajuda quando necessário.

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A maternidade está muito longe de ser fácil e perfeita então cabe a nós entendermos toda a complexidade de se gerar e criar uma vida e aceitarmos a experiência como um todo, em toda a sua imperfeição. Leve a vida mais leve, viva a sua maternidade sem culpa e do jeito que hoje você acha melhor.

Feliz 2025 e ano que vem estaremos aqui todas as segundas-feiras com filosofias de chuveiro e dicas que espero que te ajudem.


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