Dias atrás, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a compra de ativos da Twenty-First Century Fox pela Disney, mas definiu como condição a obrigatoriedade da venda do canal Fox Sports.
O tribunal do Cade decidiu pela aplicação das condições por entender que a fusão dos negócios das empresas “gera preocupações concorrenciais no mercado de canais esportivos de TV por assinatura”. A Disney já controla a ESPN, outro canal de esportes. Além das duas, estrangeiras, aqui no Brasil ainda temos o canal Globosat SporTV.
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O pacote de ativos a ser vendido inclui todos os direitos de transmissão de eventos esportivos da Fox Sports, todos os contratos com operadoras de TV por assinatura, imóveis e equipamentos de transmissão. O Cade não informou o prazo para que a Disney realize a venda.
Em 2018, o Esporte Interativo encerrou suas atividades no sistema de TV por assinatura. Informou apenas que iria se dedicar a novas plataformas. Uma delas é o streaming, que só vem crescendo e deve mesmo ser caminho para as grandes emissoras de TV. A Globo já faz algumas transmissões esportivas somente nesse formato. Mas ainda são apenas testes.
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Além da facilidade de portabilidade, o sistema permite analisar a audiência em tempo real e garantir uma interação maior com o púbico. Os números e qualidade de audiência do streaming, como o Netflix, são precisos, diferente da TV que é feita uma amostragem com aparelhos dos institutos de pesquisas ligados na casa de uns 200 telespectadores. Os anunciantes agradecem a chegada do streaming, pois podem direcionar suas propagandas precisamente para o público consumidor.
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