Não seria fácil para Globo bater de frente com Fofocalizando (SBT) e A Hora da Venenosa (Record), mesmo com toda a produção que tem disponível para o Se Joga. Programas de fofocas e que falem de celebridades nunca deram bons resultados na emissora carioca.
Para a novidade, trouxeram lá do esporte a Fernanda Gentil e tem o quadro de humor com o talentoso Marcelo Adnet. Mas, audiência, que é bom, não tem se convertido. Nas grandes cidades, pega a medalha de bronze, ficando com o terceiro lugar. Acontece que Fofocalizando e A Hora da Venenosa falam das fofocas das vidas dos globais, principalmente, e aí fica esquisito a Globo falando da intimidade dos seus próprios funcionários. Imagina o climão que ficaria nos Estúdios Globo?
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Então, o Se Joga não pode ‘se jogar’ (curiosamente) e falar sobre a vida de quem quiser, como fazem as concorrentes. Não tem nada de veneno e nem bombásticas fofocas. Mas o mérito, no entanto, é a tentativa da Globo de se popularizar e entender o momento dos canais abertos, que têm um audiência misturada e de vários tipos de públicos e faixa etárias e econômicas distintas.
Apesar disso, tem internautas pedindo o fim da atração. A intenção era recuperar audiência do início das tardes que a Globo vinha perdendo com o Vídeo Show no ar. O programa, depois várias mudanças, acabou extinto. Não sendo pessimista, mas na Globo, dificilmente uma atração que começa mal na audiência resiste. Nos anos 90, a Globo contratava VJs da MTV, elaborava programas para eles em horários alternativos da grade e não dava resultado. A paciência sempre foi curta. Está ruim, muda. Cazé, Thunderbird e Cuca, entre outros VJs, voltaram logo para o canal musical.