A Tribuna do Paraná já mostrou nesta semana que, caso Luciano Huck decida mesmo concorrer à presidência (ou a qualquer outro cargo político) nas eleições do ano que vem, o apresentador terá que deixar o quadro de funcionários da Globo. O afastamento, inclusive, deveria se estender ainda a sua esposa, Angélica, que também não poderia ter programa na emissora já que a legislação eleitoral estabelece que os candidatos só apareçam na TV em materiais de campanha durante o período eleitoral.
Por isso, resolvemos lembrar de alguns casos de apresentadores que resolveram se candidatar. Se alguém lembrar de mais algum caso – de sucesso ou fracasso -, fique à vontade para compartilhar com a gente.
O prefeito de São Paulo João Dória está no topo da lista na atualidade, pelo menos aqui no Brasil. Ele faturou a disputa com Celso Russomano, que apresentava o quadro Patrulha do Consumidor, no Programa da Tarde da Rede Record. Dória comandava o Show Business, na Band.
O próprio Silvio Santos se candidatou em 1989 à presidência. Vinha bem nas pesquisas de opinião, chegando perto de Fernando Collor, quando teve a candidatura impugnada por ilegalidades apontadas na inscrição da sua chapa e acabou fora da disputa pelo Planalto.
Aqui no Brasil, também temos cantores, atores, humoristas, jogadores de futebol candidatos. O palhaço Tiririca foi o deputado federal mais votado, o ex-atacante Romário é senador. É a moda Trump (para quem não sabe, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também tinha um programa de TV antes de se eleger).
Fracassos nas urnas, com algumas exceções, são os ex-BBB e as chamadas subcelebridades. A lista vasta é quando falamos do trampolim da vida artística para a política. Nunca sai de moda, mesmo em tempos de crise.