A tecnologia, tema principal da história da atual novela das 19h da Rede Globo, Geração Brasil, me permitiu embarcar no túnel do tempo e voltar para década de 1990. Foi em uma conversa que tive com a atriz Juliana Martins, a Jojô da trama das 19h, em um evento da RPC TV realizado no último final de semana. Para refrescar a memória, lembro que Juliana estreou na telinha aos 11 anos em A Gata Comeu (1985). Depois, esteve na pele de Esmeralda em Vamp (1991).
E mais: protagonizou a primeira temporada de Malhação (1995), que, segundo ela, foi um grande laboratório que não estava programado para durar tantos e tantos anos. O cenário não é mais a academia de ginástica, nem mesmo o Colégio Múltipla Escolha, mas a série adolescente segue prestigiada pelo público e é a porta de entrada pra muita gente no Projac. Para citar alguns exemplos, passaram por lá Cauã Reymond, Bruno de Lucca, Priscila Fantin, Fernanda Rodrigues, enfim, muitos! Mas nem todos deram certo. Quem não se lembra do personagem Cabeção, de Sérgio Hondjakoff? André Marques, o Mocotó, deixou de atuar e foi apresentar no Vídeo Show e agora o Superstar.
Juliana, depois de Malhação, fez participações em Zazá (1997), Coração de Estudante (2002), Belíssima (2005) e Pé na Jaca (2006). Formou-se em Jornalismo e parecia que seguiria uma nova carreira. Com tempo distante dos holofotes, embora tenha feito pequenas aparições ultimamente, Juliana se vê surpreendida e satisfeita quando um jornalista comenta detalhes da carreira dela sem recorrer aos sites de buscas. Ela percebe que só ela tem a resposta para alguns mistérios guardados desde a infância pelo entrevistador. Por exemplo: “Juliana, como eram feitos os dentes caninos de vampiros dos atores de Vamp?”. Ela responde: “Era uma prótese que atrapalhava muito para falar e também tinham as lentes de contato vermelhas que demoravam horas para conseguir colocar e incomodava muito!”. E, assim, desvenda o mistério guardado por quase 25 anos.