Hoje é o assunto é futebol. Tema que este colunista escreveu e acompanhou durante seis anos na função de repórter da Gazeta do Povo.  A história é a seguinte: em 1968, para não concorrer com a bilheteria dos estádios, os clubes não autorizavam transmissões ao vivo de maior clássico do futebol paranaense. Assim, os jogos eram gravados e exibidos depois, na íntegra muitas vezes. Então TV Paranaense, hoje RPC, fez uma “jogada” genial para driblar a concorrência.

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Como o Estádio Belfort Duarte (Couto Pereira) já estava lotado e cinco mil torcedores ficaram do lado de fora, o Canal 12 argumentou que a transmissão ao vivo não afetaria a venda de ingressos. Atlético e Coritiba aceitaram o argumento e o jogo foi transmitido ao vivo pela TV Paranaense. A TV Paraná, Canal 6, hoje CNT, principal concorrente da época, foi ao estádio preparada para gravar e não para transmitir. E a transmissão foi exclusiva do Canal 12. Essa história foi destacada na linha do tempo comemorativa aos 55 anos da RPC, comemorados na semana passada.

Dois anos depois, ainda em preto e branco, a TV Paranaense mostrou os jogos da conquista do tricampeonato mundial pela seleção brasileira, no México. O último mundial de Pelé.

Situação bem diferente de hoje, com transmissões ao vivo de todos os jogos pelo sistema pay per view das tevês por assinatura, além da transmissão digital de partidas de futebol. Hoje você escolhe o que quer ver quando quer assistir. 

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