Numa entrevista recente para UOL Esporte, o narrador da TV Globo Gustavo Villani disse que nunca teve padrinho para conseguir seu espaço na televisão e até coluna do Casagrande já editou quando era estagiário – Casão era entrevistado por ele e o jovem repórter redigia a coluna. Nos bastidores, e até mesmo Galvão Bueno, já comentam que ele está sendo preparado para lugar do Galvão após a Copa do Mundo do Catar em 2022.
O estilo é, de fato, parecido. Estive uma vez com Villani em 2003. Éramos repórteres da Rádio Globo – eu, em Curitiba, ele, em São Paulo. Villani era repórter setorista de algum clube paulista, não lembro qual. Mas o que chamou a atenção de todos foi o fato de ele ter ido ao estúdio da rádio de Curitiba só para conhecer a nossa equipe e fazer uma roda de conversa quando esteve na cidade.
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Ele tinha 20 e poucos anos, mas já mostrava a sua vocação para estar perto de pessoas. Ali ouviu histórias do Capitão Hidalgo, comandante da equipe de esportes da Rádio Globo de Curitiba na época, e ídolo do Coxa na década de 1970, nos tempos de título da Fita Azul.
Mesmo com a experiência de Luiz Roberto e Cléber Machado, Milton Leite e Luiz Carlos Júnior é a primeira vez que a Globo realmente entra em campo para encontrar um substituto para Galvão. É nome dele Gustavo Galvão Villani, que tem até nome do ídolo no nome, também atuou nas Rádio Transamérica, Fox Sports e ESPN, nas duas últimas na função de narrador.