Faz tempo que a Globo – ou mesmo outra emissora – não conta a saga de grandes artistas brasileiros. No passado, eram frequentes as séries sobre nomes como Luiz Gonzaga, Maísa e Dalva de Oliveira.
Mas, ao que parece, isso pode voltar em breve. Vem aí o filme Hebe, que na Globo vai virar série para contar a história da famosa apresentadora brasileira Hebe Camargo. No papel-título, virá Andréa Beltrão e a produção tem tudo para ser um sucesso.
No passado, todo mundo queria seria entrevistado no sofá dela, fosse no SBT, no Bandeirantes ou na Globo. Portanto, o filme/série é uma justa homenagem a dona de bordões como “gracinha”.
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O filme/série mostra um Brasil diferente, saindo da era do rádio, nos anos 1950, e embarcando na incrível e sedutora televisão. Para os atores, obras biográficas na TV são um desafio, um sonho para muita gente. Importante notar que não basta, em um papel desses, como fará Beltrão, a semelhança física. É preciso estudar, entender o perfil psicológico do homenageado.
No Netflix, foi o que fez Wagner Moura para interpretar o Pablo Escobar, em Narcos, recentemente. Deu muito certo, pois o ator brasileiro imitava o jeito de andar do colombiano, embora carregasse no “portunhol” na tentativa de falar o idioma do narcotraficante.
De qualquer forma, reviver nossa história, nossos personagens, que nos ajudaram a chegar até aqui, é muito importante. Portanto, que venham mais séries como Hebe, prevista para estrear em janeiro de 2019 na Globo.
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