Como você já deve saber, durante o jogo entre Brasil e México pelas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia, no qual a nossa Seleção saiu vitoriosa, vencendo os adversários por 2 a 0, um torcedor roubou a cena.
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O torcedor misterioso, como ficou conhecido, segurava uma bandeira brasileira e chamava a atenção pelo olhar fixo. A imagem mostrada para mundo todo pela TV viralizou nas redes sociais e muita gente tentou descobrir a identidade do rapaz.
Algumas páginas falsas foram criadas, e até um nome, Laurindo Santos, foi espalhado. Na verdade, trata-se de um russo chamado Yury Torski, nascido em Mirny, e que atualmente reside em Samara, local onde aconteceu aquela partida.
Mas, para quem não se lembra, outros torcedores também se destacaram em Copas anteriores. A Copa do Mundo começou a ser transmitida a partir da edição de 1954, na Suíça. As câmeras, cada vez mais modernas, focalizam em detalhes os torcedores, muitos deles viram símbolos, fazem sucesso, viram talismã ou ganham fama instantânea.
O cantor Mick Jagger, por exemplo, ganhou a fama de ser um dos torcedores mais pé-frio da história das Copas. Tudo porque na África do Sul, em 2010, qualquer seleção que ele vestisse a camisa e fosse para o estádio torcer acabava eliminada. Virou tradição nas redes sociais fazer aquela montagem marota do roqueiro com a camisa dos adversários antes das partidas.
No mesmo Mundial, a torcedora paraguaia Larissa Riquelme ganhou destaque por causa das imagens das roupas decotadas e com celular espremido entre os seios. O sucesso espontâneo, porém, foi muito mais vantajoso para Larissa. Até hoje, ela fatura divulgando marcas e serviços de beleza para mais de 2,4 milhões de seguidores em suas redes sociais e viaja pelo mundo como garota propaganda.
Todo esse sucesso da moça, hoje com 34 anos, porém, parece que não deu muita sorte ao seu país. O Paraguai acabou fora das duas últimas edições da Copa. Pelo menos, a ausência paraguaia na Rússia não tem ligação alguma com a falta de sorte do Stones.