VApresentador, locutor, cantor, ator, diretor, compositor, autor… Essas são apenas algumas das facetas de Luiz Carlos Miele, que faleceu na última quarta-feira. Ah, além de tudo isso, escritor. Aliás, a última participação do artista, com mais de 60 anos de carreira, foi em uma entrevista exibida no dia do seu falecimento no Programa do Jô. Gravada há pouco mais de uma semana, no bate-papo, ele adiantou algumas passagens do seu livro de memórias Miele, Um Contador de Histórias, da editora Bookstart.

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Na obra, Miele conta os primeiros passos na carreira ainda criança. Aos 11 anos, por sugestão da própria mãe, Regina Macedo, ele substituiu um garoto nervoso durante a gravação de uma novela na Rádio Excelsior. O artista impressionou a equipe, e o começo acidental na carreira garantiu de forma definitiva a entrada dele no showbizz brasileiro. Ao longo de sua carreira, Miele fez de tudo na TV.

Bem antes das mulheres melancia e pera, garotas já desfilavam com títulos de frutas pelo palco do programa Cocktail, do SBT. A atração era exibida na faixa noturna e voltada ao público adulto, na década de 1990. Inspirado em um formato semelhante exibido na Itália, o programa mostrava uma disputa entre dois participantes, geralmente um homem e uma mulher. No decorrer do jogo, as ‘garotas tim-tim‘ – cada uma representando uma fruta – exibiam os seios dependendo dos resultados das brincadeiras. Antes disso, nos anos 1980, o inovador artista gravou o rap Melô do Tagarela. Quem puder, vale a pena conferir essa raridade disponível no Youtube. Coisas de um showman.

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