Programa Pânico, concorrência da internet e formato esgotado

A Tribuna do Paraná já noticiou que o Programa Pânico poderá deixar a Band em 2018. Embora tenha uma audiência ainda relevante – cerca de 5% nos principais indicadores, a atração não tem chamado atenção de anunciantes. Mesmo com um audiência aceitável, há sim um desgaste do formato. Assim aconteceu com o Casseta & PlanetaOs Trapalhões, na Globo, em tempos passados. A turma do Casseta tentou voltar como a promessa de novo formato, mas era mais do mesmo e não deu resultado.

Outro fator para o possível fim do Pânico é a concorrência com a internet. Atualmente, há diversos canais no Youtube dirigidos ao humor e em formatos menos arrastados. Essa enrolação toda é a marca dos programas de TV, principalmente quando há uma luta minuto a minuto pela audiência. O público perdeu a paciência para esperar o desfecho de um quadro de TV tendo nas mãos a possibilidade de escolha do que e a hora de assistir. Os programas de televisão encontraram dificuldade para acompanhar essa evolução, mesmo que tentem conectar suas atrações nas redes sociais. A questão é que o telespectador não tem mais paciência de esperar. O processo de assistir mudou.

O Pânico começou no rádio, na Jovem Pan, onde ainda é comandado por Emílio Surita diariamente. Depois migrou para a Rede TV. Na melhor fase da atração, revelou talentos como Wellington Muniz, o Ceará, Márvio Lúcio, o Carioca, Eduardo Sterblitch e Gui Santana. Gui é o Zaca no remake de Os Trapalhões que está sendo exibido nas tardes de domingo na Globo.

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