Você sabe o que é histeroscopia?

Quem imaginaria, alguns anos atrás, que um procedimento cirúrgico pudesse ser realizado sem cortes no seu abdômen? Nem mesmo os mais dedicados dos médicos pensariam em retirar tumores e cistos sem o tradicional corte com pontos. Mas isso é a rotina de hoje nos nossos centros cirúrgicos.

De uns anos para cá, surgiram as fibras óticas, as minicâmeras e toda a gama de instrumental cirúrgico desenvolvido para não agredir o paciente. A medicina e, em especial, os exames diagnósticos e os procedimentos cirúrgicos têm evoluído muito no sentido de tornar tudo mais dinâmico e pouco invasivo.

Entre esses, temos a histeroscopia que, para a mulher, fez toda a diferença. O exame permite olhar o interior da cavidade uterina e do canal cervical do útero, usando uma ótica superfininha que não ultrapassa, em alguns casos, três milímetros de diâmetro.

O procedimento é realizado com a paciente em posição ginecológica e tudo é visto através de um monitor de TV, que fica conectado ao aparelho de histeroscopia. Pode ser realizado com fins de diagnóstico ou para cirurgia.

As indicações seriam: infertilidade, laqueadura, abortamento habitual, sangramento uterino anormal, pólipos, aderências intrauterinas, espessamento do endométrio, adeno carcinoma do endométrio, retirada de miomas submucosos, desfazer aderências dentro do útero, correção de alterações congênitas, ablação do endométrio, remoção de corpo estranho, biópsia dirigida e cateterização tubária.

Alguns cuidados importantes devem ser observados antes da realização do procedimento.

Preferencialmente, a mulher não deve estar menstruada nem grávida. Nas mulheres menopausadas, a histeroscopia se tornou exame obrigatório quando surpreendemos sangramentos tardios ou espessamentos endometriais vistos nos exames de ultrassonografia.

Se você tem ainda alguma dúvida, converse com seu médico.