O mioma é um tumor benigno do útero. É classificado, conforme a sua localização, em mioma submucoso (dentro do útero), intramurai (dentro da sua parede) e subserosos (na sua superfície externa).

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O tipo mais comum é o intramural, localizado na parede muscular do útero. Costuma apresentar sintomas claros, como cólicas menstruais intensas, fortes sangramentos, sensação de peso no baixo ventre e dores ocasionadas por uma possível compressão dos órgãos próximos ao útero.

Não traz risco à vida da mulher, mas pode ser um empecilho para a tão desejada gravidez. Acomete mais mulheres entre 20 e 45 anos, ou 35% das mulheres na idade fértil, portanto, interfere nas condições femininas na fase reprodutiva e pode representar riscos tanto durante a gravidez quanto durante o processo para engravidar, dificultando a gestação.

Uma vez que a mulher já está grávida, o mioma pode aumentar o risco de parto prematuro, sangramentos, dificuldade no parto e aborto espontâneo logo nos três primeiros meses de gestação.

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Sangramento excessivo, prisão de ventre, dificuldade para urinar dor durante a relação sexual podem ser sinais de mioma antes de a gravidez ocorrer. Mas tudo isso depende do tamanho e localizacao do mioma.
Cada caso deve ser avaliado individualmente. Existem algumas intervenções cirúrgicas específicas: a miomectomia (retirada do mioma), a histerectomia (retirada do útero) e a embolização (cirurgia em que é interrompido o “suprimento sanguineo” do mioma, “matando” o mioma).

Ainda não se sabe claramente o que provoca o aparecimento de um mioma, mas é fato que durante a gravidez é comum que o mioma aumente de tamanho e, na menopausa, ele reduza.
Mas, com a modernização das intervenções cirúrgicas, hoje, a recuperação das pacientes é mais rápida, o pós-operatório menos dolorido e o tempo de internação reduzido facilitando o planejamento da gravidez.

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