Durante décadas, o corpo das mulheres vem sendo moldado e valorizado por peças íntimas do vestuário, entre elas o sutiã, que já foi, inclusive, queimado nas ruas como sinal de protesto e conquistas femininas.
Temos notícia de que o primeiro sutiã foi criado em 1915 e, desde então, se tornou foco da indústria têxtil. Rapidamente, a peça caiu no gosto da mulher e, hoje, passados muitos anos desde a sua introdução no vestuário feminino, alguns estudos questionam se este adereço traz mais saúde para as mamas ou mais problemas.
Pesquisadores na Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, estão criando um banco de dados sobre a biomecânica dos seios.
Estas informações, afirma a especialista Joanna Scurr, são valiosas não somente para a medicina, mas também para o esporte e para a moda.
Os estudiosos observaram, na pesquisa, que, dependendo do tipo de sutiã, ocorre uma redução significativa dos movimentos das mamas, o que resultaria em melhor desempenho nas atletas.
De acordo com outro estudo, realizado na França pelo professor Rouilon, da Universidade de Franche-Comte, constatou-se que pelo menos entre as mulheres de 18 a 35 anos, o mamilo volta a subir cerca de 7 milímetros por ano quando não se usa sutiã. Os seios, afirma o pesquisador, se fortalecem.
Com essas informações em mãos, pode-se perceber que ainda não há consenso na literatura. Portanto, para se ter uma resposta clara e cientifica, vamos ter que esperar mais tempo.
Algumas dicas, no entanto, valem ser lembradas. Procure identificar bem o seu número. Sutiã apertado causa dor nas mamas e nas costas, prejudicando, inclusive, a sua postura. Imagine o dano que isso causará a longo prazo! Além disso, as alças não devem pressionar os ombros para baixo. Por hora, o bom senso deve prevalecer sempre, não esquecendo do conforto e da estética.