É só prestar atenção um minutinho nas ruas que certamente você logo vai observar muitas mulheres utilizando próteses nas suas mamas. Parece que, de todas as cirurgias estéticas, as próteses de mama continuam sendo as preferidas das mulheres, superando a lipoaspiração desde 2010.

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De acordo com estatísticas apresentadas pela Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (American Society of Plastic Surgeons – ASPC), entre 2000 e 2011, ocorreu um aumento de 45% nestes procedimentos. No Brasil, estima-se que mais de 150 mil brasileiras já se submeteram a este tipo de cirurgia plástica.

Entretanto, embora a mulher já tenha claramente aprovado o uso, ainda existem dúvidas se as próteses prejudicam ou não a amamentação.

Esta semana, conversei com o colega, o cirurgião plástico Alexandre Mansur, e ele me disse que o risco está relacionado à flacidez das mamas. Ele explica que, nestes casos, há necessidade de mastopexia (plástica de mama que retira o excesso de pele). As incisões cirúrgicas ou as técnicas que os cirurgiões plásticos utilizam em nada interferem com a função da glândula mamária.

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Pessoalmente, ele tem preferência por uma técnica que coloca a prótese em cima do músculo peitoral, porém, usando a fáscia do músculo para proteger a prótese. Chama-se subfacial e deixa a mama mais bonita, evitando que se perceba os bordos na palpação.

De acordo com Mansur, o leite não entra em contato com o silicone implantado, e por isso, não existe também diferença na qualidade e/ou quantidade em mulheres com implante mamário. Ele chama atenção que não é possível também sair o silicone pelos mamilos. Logo, a amamentação pode ocorrer normalmente. Se a cirurgia for feita corretamente, não haverá alteração e risco algum, conclui o médico.

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Então, o que se deve fazer é escolher um cirurgião plástico que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e junto com ele, definir o tamanho mais adequado e proporcional para sua mama e tórax.

Além disso, as próteses devem ser avaliadas frequentemente pelo cirurgião plástico ou ginecologista ao menos uma vez ao ano. E não esqueça: sempre, antes de engravidar, converse com seu médico.