Muitas meninas, quando pensam em gravidez, já têm tomada a decisão pela via de parto, antes mesmo de engravidar. Manifestam, ainda confusas, suas dúvidas e seus tabus sobre como será enfrentar aquele momento tão esperado, o parto.

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No Brasil, as estatísticas ainda apontam o parto cesariana como o mais frequente. Quase 40% dos partos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são cesariana. É mais do que o dobro indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera 15% como aceitável.

Por isso, várias linhas de atendimento de parto humanizado tem se manifestado tentando desmistificar o que deve ser natural. Me refiro a nascer com respeito, e a parir com conforto e segurança.

Os dados são preocupantes: 600 mil mulheres morrem por ano em todo o mundo em decorrência do parto – uma a cada minuto.

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Independente do local de parto, é necessário que a futura mamãe sinta-se acolhida em todas as suas necessidades, sejam elas físicas, emocionais, psicológicas, etc. Logo, prioriza-se neste atendimento o desejo da gestante, respeitando suas angústias e seus credos.

Humanizar é respeitar a fisiologia da gravidez e do parto, ao mesmo tempo em que se respeita os aspectos humanos, culturais, e psicológicos de cada mulher e de sua família.

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Somos protagonistas desta história que começa bem cedo, antes mesmo de engravidar. É o nosso direito de conhecer e escolher como será um dos momentos mais especiais das nossas vidas. Se você tem dúvidas, converse com seu médico.