A preocupação com o orgasmo feminino é um pouco recente, levando em consideração que há um tempo nem se imaginava que existia, e mesmo quando se imaginava, o prazer da mulher era secundário. Aos poucos os tabus foram quebrados, a mulher conquistou seu espaço e para a maioria dos companheiros, é quase imprescindível que a mulher goze. Porém, essa cobrança algumas vezes pode chegar a prejudicar o relacionamento.

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O orgasmo feminino é diferente do masculino e existe grande parcela da população que encontra muitas dificuldades em “chegar lá”. Esse, inclusive é um dos motivos que mais leva mulheres ao consultório ginecológico.

A princípio, toda mulher está apta a alcançar o orgasmo, mas alguns fatores fisiológicos podem prejudicar este quadro. Entre elas, estão itens que diminuem o desejo sexual como o período menstrual; tabagismo, álcool e dependência química; uso de tranquilizantes ou de anticoncepcionais de baixa dosagem por tempo prolongado; doenças vasculares; diabetes; endometriose; miomas e a menopausa, caracterizada por sintomas como atrofia genital, menor fluxo sanguíneo, diminuição da produção de estrogênio e ressecamento vaginal.

Os aspectos físicos também têm seu peso nessa questão. No entanto, o foco do problema, em geral está mesmo é dentro da cabeça. Por isso mesmo a pressão dos companheiros pelo orgasmo feminino pode ser um problema a mais para a mulher.

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O ideal é sempre ter um bom dialogo, conhecer o próprio corpo. E também tirar da cabeça a ideia pré concebida de que quando você faz sexo, deve chegar ao orgasmo sempre.