A atrofia vaginal é um problema característico, porém, não exclusivo, da menopausa. Ela consiste na perda de elasticidade, espessura e umidade do órgão, o que acarreta em aumento de infecções, dor no ato sexual e até sangramentos, em casos exagerados.

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De acordo com publicações científicas, muitas mulheres sofrem deste problema. Em estudo feito com mulheres que haviam entrado na menopausa há três anos, mais de 50% delas sofriam de atrofia vaginal.

Geralmente o tratamento é feito com uso de hormônios ou medidas paliativas, como gel ou creme. Porém, novo tratamento desenvolvido por empresa italiana chamada Deka promete revolucionar. O Monalisa Touch é realizado por meio de laser de CO2 fracionado.

Segundo o fabricante, a aplicação não dura mais que 15 minutos e é indolor, ocorrendo apenas leve sensação de calor. É contraindicada para mulheres grávidas, que tenham doenças sexualmente transmissíveis ou que apresentem mudanças de citologia no último Papanicolau, inflamações da vulva ou doenças relacionadas à coagulação sanguínea.

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Para o coordenador científico da Academia Internacional de Ginecologia Cosmética, o dermatologista italiano Nicola Zerbinati, que fez parte do comitê científico de análise do novo projeto, os resultados significam retardo no relógio biológico da mulher em torno de 15 a 20 anos.

O custo ainda é pouco acessível, cerca de R$ 1,5 mil por sessão, sendo que a quantidade de sessões é variável de acordo com a paciente. Na maioria dos casos, resolve-se o quadro com duas sessões com intervalos de 45 dias entre elas.

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