Recentemente foi aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration), uma espécie de Anvisa americana, o uso de um medicamento que vai aumentar muito as chances de colocar um fim na falta de desejo sexual das mulheres. A droga se chama flibanserina.

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Desenvolvida e pesquisada para o tratamento de depressão, se mostrou pouco eficiente nesta área, mas ao mesmo tempo desenvolveu um efeito colateral nas usuárias, melhorando a libido e a satisfação sexual.

Dessa forma o laboratório, que não é bobo nem nada, percebeu que o medicamento atingiria um grupo de mulheres que se queixa de dificuldades sexuais, e que tem sido atendido com resultados muito limitados por outras terapias.

O medicamento atua na regial frontal do crânio aumentando os níveis de dopamina e noradrenalina, além de diminuir os níveis de serotonina, todos envolvidos na resposta sexual.

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Portanto, teremos, a exemplo do Viagra, nossa pilula azul, ops, que será rosa.

Já era tempo mesmo da indústria farmacêutica dar uma olhada nesta situação, entendendo que os distúrbios de sexualidade da mulher não são somente por falta de flores, ou vinho. Existe uma situação química que deve ser tratada, e aí sim, vamos parar de caminhar pelos consultórios ginecológicos e psiquiátricos buscando um tratamento que a tecnologia e a indústria farmacêutica nos deve há muito tempo.

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