A adolescência e suas peculiaridades têm trazido preocupação para pais que se sentem ainda confusos em lidar com o comportamento de suas filhas adolescentes. E não é fácil mesmo.
Motivados por tanta facilidade de informação , meninas adolescentes têm um comportamento de maior risco justamente porque na sua maioria acreditam que nada de ruim vai acontecer com elas.
Especialistas, entretanto, apontam que neste grupo estão aumentados os riscos de infecção por hepatite, HPV e outras doenças transmitidas sexualmente.
O hábito, por exemplo, de frequentarem festas compartilhando copos , e até mesmo beijando múltiplos parceiros na mesma noite, facilita a transmissão de hepatite B.
Alem disso, o início da vida sexual precoce aumenta os riscos do contágio pelo HPV e HIV. Este tem sido motivo de várias campanhas para estimular o uso do preservativo. Entretanto, estudos mostram que 35% dos adolescentes diminuem a frequência do uso ou deixam de usar preservativo depois de ter a primeira relação sexual. Isto sem mencionar o risco para sífilis, herpes simples, clamidia, gonorreia e outras doenças.
Embora a internet tenha facilitado o acesso à informação à interpretação destas informações ainda parece confundir a adolescente. E isto tem contribuido sobremaneira para o aumento da suscetibilidade deste grupo a doenças.